segunda-feira, 24 de março de 2008

Nunca Fui Santo!
Uma Comédia de Alexandre Ribondi

Teatro Goldoni - Casa D'Itália
208/209 sul
13 de março a 06 de Abril
Quinta a sábado, às 21h. Domingo às 20h.


Recomendo, não exclusivamente mas especialmente, à militância pela aprovação do PLC 122.
Fui ver neste fim de semana. O espetáculo já é ótimo como teatro - uma comédia com texto e excelente atuação de Ribondi e a primorosa "coadjuvância" de André Reis.
Mas bom mesmo é lavar a alma com o tratamento dado à hipocrisia que mascara o preconceito e a intolerância.
"Nunca fui Santo" já foi até alvo de ocorrência criminal registrada por iniciativa de uma "beata" que se sentiu ofendida com a crítica expressa no trabalho de Ribondi - e, como já é de praxe, ofensa esta solidariamente repercutida na Câmara dos Deputados pelo petista acreano Henrique Afonso.

Um abraço,

Áurea Lúcia

quinta-feira, 20 de março de 2008

O povo tibetano finalmente mostrou a sua cara e sua revolta, tomando as ruas em protestos.

Depois de décadas de repressão sob o domínio chinês, o povo tibetano finalmente mostrou a sua cara e sua revolta, tomando as ruas em protestos. Como sede das Olimpíadas, todos os holofotes estão voltados para a China, e essa é a oportunidade que os tibetanos estavam esperando para chamar a atenção do mundo e demandar mudanças.

O Dalai Lama se pronunciou pedindo cautela e diálogo, e em resposta foi repudiado pelo governo chinês. Porém, fomos informados que muitos oficias chineses acreditam que o diálogo é a única esperança para se estabilizar o Tibet. O futuro do Tibet está sendo definido agora mesmo enquanto os lideres chineses decidem se aumentam a repressão brutal, ou se abrem o diálogo. E nós podemos afetar esse momento histórico.

Em função das Olimpíadas a China se preocupa em manter uma boa reputação perante o mundo. Precisamos dizer ao presidente da China Hu Jintao que a marca “Made in China” e as Olimpíadas de Pequim só serão um sucesso se estiverem associadas a uma China moderna e não a uma China repressora e violenta. Mobilizando uma avalanche de apelos de todas as partes do mundo poderemos chamar a atenção do governo chinês. Clique abaixo para assinar a petição e divulgue-a para quem puder. Nossa meta é conseguir1 milhão de vozes pelo Tibet.

http://www.avaaz.org/po/tibet_end_the_violence/26.php

A China tem motivos para se preocupar com a sua própria estabilidade devido a seu passado brutal. Mas o Presidente Hu precisa reconhecer que o maior perigo para a estabilidade e desenvolvimento chinês provém dos generais linha dura que defendem uma repressão violenta e não dos tibetanos que buscam o diálogo e reforma.

Nossa petição será entregue para oficiais chineses em Londres, Nova York e Pequim, porém precisamos de uma quantidade significativa de assinaturas antes que a petição seja entregue. Por isso, por favor, encaminhe esse email para toda sua lista de contatos com um recado explicando porque essa campanha é importante.

O povo tibetano sofreu calado por muitas décadas até que finalmente chegou seu momento de falar e nós podemos ajudá-los para que sejam ouvidos.

Com esperança e respeito,

Ricken, Iain, Graziela, Paul, Galit, Pascal, Milena, Ben e toda a equipe Avaaz

PS – É bem provável que o governo chinês bloqueie o site da Avaaz por causa dessa campanha. Desta forma milhares de membros da Avaaz na China não poderão mais participar da nossa comunidade. Esse fim de semana uma pesquisa com os membros da Avaaz mostrou que mais de 80% de nós defende a importância de agirmos pelo Tibet apesar de sofrer essa enorme perda da nossa comunidade, mas, somente se pudermos fazer uma diferença. Se formos bloqueados na China a Avaaz irá manter uma campanha pela liberdade na Internet na China para que um dia nossos membros na China possam juntar-se á nossa comunidade novamente.
Beirão faz show em Amsterdam

segunda-feira, 17 de março de 2008

"Qto mais conheço os homens, mais gosto dos outros seres vivos!"

“Os animais do planeta existem
pelas suas próprias razões. Eles
não foram feito para os humanos
assim como os pretos não foram
feitos para os brancos e as
mulheres para os homens.”
(Alice Walker)

"Qdo a última árvore tiver caído,
o último rio tiver secado,
e o último peixe for pescado,
vcs vão ver que dinheiro não se come!"
Greenpeace

"Coloque uma criança pequena num chiqueirinho, com uma maçã e um coelho de verdade. Se ela comer a maça e brincar com o coelho, ela é normal; mas se ela comer o coelho e brincar com a maçã, eu lhe compro um carro novo. Em algum momento ao longo de nosso trajeto, fomos ensinados a fazer a coisa errada."
Maynard

"Se os matadouros tivessem paredes de vidro, todos seriam vegetarianos.
Paul e Linda McCartney

"Entre 135 criminosos, incluindo ladrões e estupradores, 118 admitiram que quando eram crianças queimaram, enforcaram ou esfaquearam animais domésticos."
Ogonyok

"Pergunte para os vivisseccionistas por quê eles experimentam em animais e eles responderão: "Porque os animais são como nós". Pergunte aos vivissecccionistas por quê é moralmente 'OK' experimentar em animais e eles responderão: "Porque animais não são como nós". A Experimentação animal apoia-se em contradição de lógica."
Professor Charles R. Magel

domingo, 16 de março de 2008

THOMAS: Em algum nível a terra continuará, não importam o que os seres humanos façam. Mas se prosseguirmos nessa agressão química e nuclear ao planeta, todas as possibilidades futuras serão seriamente limitadas. Poder contar com um novo quadro de Rembrandt é agradável; mas, se você antes extrair um olho e uma porção razoável do cérebro do pintor, terá de aceitar o que ele for capaz de lhe dar a partir dessa redução da sua capacidade.
Estamos encharcando com venenos todas as formas de vida, transformando os rios em água de esgoto letais e arremessando milhões de toneladas da gases nocivos ao sistema respiratório da Terra. Já que pretendemos ser tão científicos, precisamos entender que os bebês não são trazidos pelas cegonhas. O fato puro e simples, bastante empírico, é que os bebês de todas as espécies nascem do solo, do ar, da chuva, dos alimentos e dos rios. Se transformarmos todos esses elementos em veneno, teremos de aceitar o fato de que também transformaremos nossas futuras crianças em veneno. Que elementos serão utilizados para os seus braços se não os minerais dos continentes envenenados? de que substância serão formados os seus olhos se não das águas dos nossos rios letais? De que serão feitos esses cérebros úmidos e carnosos se não dos gases nocivos e de chuva ácida? Para falar apenas do reino humano, o número de defeitos graves de nascença duplicaram nas últimas décadas.
Bando Cangaço Urbano


O Bando Cangaço Urbano foi criado em março de 2002 por um grupo de amigos oriundos de teatro, movimentos culturais e bandas. O grupo tem como proposta juntar diversas linguagens artísticas (além da música, o teatro e a poesia) em um só espetáculo e ao mesmo tempo promover um resgate das nossas raízes culturais dando-lhes uma nova roupagem.... Veja mais http://www.sitecurupira.com.br/





quinta-feira, 13 de março de 2008

Eu tava lá no dia das muié...

Enquanto houver cercas e fome
amolarei meus versos
para que sangrem a jugular
do latifúndio!

Meu nome é Maria da Luz, tenho 57 anos e derne que me entendo por gente que trabaio na roça. Me casei com 14 anos e tenho 11 filhos criados e 5 percas. Os vivo tudim criado na roça, comendo do bom e do mió que um pobe pode cumer, de abróba a galinha e pexe pescado no açude tudo eu pude dá pra eles.
Teve um tempo que tivemo que sair da onde nós morava mode que apareceu um home muito do rico lá, dizeno que a terra que nós morava e que foi do meu avô, era dele.
Era dele mode que ele tinha decumento.
Era dele mode que ele tinha dinheiro.
Era dele mode que ele dizia que era.
Era dele?
Era não minha fia!
Que nós tudim que morava lá sabia que num era. Mas pobe nesse país num tem vez. Nós saiu com uma mão na frente e outra atrás. Viemo morar na Açailândia, tem uns 30 ano isso, inda no comecim da cidade. Passemo tudo quanto é nicissidade que uma pessoa pode passar.
Depois se passaro os anos e nós fomo parar no assentamento Califórnia, adonde nós com muita peleja conseguimo um pedacim de terra de novo, mode voltar a viver.
Mas num é disso que eu quero falar aqui não minha fia. Eu quero falar é do acontecido no dia 08 de março. O dia das mulher no Assentamento Califórnia. Apois eu tava lá fia. Tava mermo e eu ia de novo se fosse priciso. Ia sim.
Mode que só quem veve lá é que sabe o que é drumir e acordar com a fumaça no zóio.
Só quem mora lá sabe o que é ter um fio intoxicado com os pulmão arrebentado de fumaça.
Só quem veve lá minha fia é que sabe o que é ver homi, minino e muié adoentado mode uma fumaça que impistia tudo.
O eucalipto minha fia, veio foi que nem uma praga pra nossa vida. Ele acaba com os vivente da natureza. Os bicho, as água e nós. E num é dizer que é só nós de lá não. As pessoa de Açailandia, do Trecho Seco e inté da Imperatriz, eu aquerdito que tão seno prejudicada.
Óia fia eu tou é muito valente com esse negoço dos jornal dizer que nós semos bagunceiro, vândio e uma ruma de nome que nem sei falar.
Semo não.
Que num é nós que invade os pulmão dos outro sem permissão pra mode dexar as pessoa doente. Eles tem dinhero por que diacho é que num inventa uma máquina de segurar fumaça, invés de jogar na cara da gente?
Eu tava lá no dia das muié.
Entrei com gosto naquele lugar maldito. Entrei sim de foice na mão e digo que nós cortou a lona que cobria aquela montanha de carvão.
Que nós botou fogo numas tora de eucalipto e até cortemo umas cinco árvore e levemo pro meio da pista.
E eu percuro: Se num fosse assim, nós tinha sido ouvido? Tinha não. Que lá, nos home grande, tá é intupido de papel, de decumento que nós manda dizeno o que se passa e inté agora num fizero nada. E nós tem que esperar? Esperar o que? E por quem merirmãzinha?
Agora vem eles dizer que nós é bandido. Nós bandido? Semo não fia. Nós só quer viver com saúde. Ter nosso canto pra mode prantar e cuiê. Eles pranta eucalipto que destrói a natureza, e nós que pranta arroz, feijão, mio e legume é que semo bandido?
Eu sô avó de neto e neta e ando mermo é cansada de ver os grande aparecer na televisão dizeno que nós é isso e aquilo e por isso tou aqui desabafano com você, mode que eu ouvir você falano puesia e cantano coisa nossa e pensei que você pudesse, assuntano eu, fazer uns verso dessa históra.
Será que isso dá puesia? Mas se isso der, vai ser bem triste, ninguém vai querer ler. Umeno os grande num vão querer não. Mas dextá que um dia nós vamo ser ouvido, um dia os pessoal vai dá razão pra nós.
Eu só quiria que um deputado ou intão o governador viesse aqui passar uns dia mais nós, mode ver se eles entendiam o que eu to falano pra tu minha fia.
Que só quem sabe os probrema de nós é nós que passa. E eu num tenho mais nada pa falar não. Quer dizer, ter eu tenho mas...tô muito mocionada e zangada e triste tumém. Nosso povo num merece isso não fia, merece não.
(e as lágrimas verteram lavando aquele rosto sofrido e os meus impotentes versos...)

Depoimento colhido em 10 de março de 2008, por Lília Diniz


INFORME:
Cerca de 1200 Manifestantes da Via Campesina, MST e movimentos urbanos, se uniram aos trabalhadores rurais do Assentamento Califórnia e ocuparam uma carvoaria industrial de propriedade da Vale, localizada a menos de 800 metros do Assentamento.

A ação foi em protesto contra a atuação irresponsável da empresa, que através desta carvoaria despeja de forma desumana, toneladas de fumaça diariamente no Assentamento. Também como forma de chamar atenção das autoridades responsáveis, que até o momento e apesar das insistentes solicitações e denúncias, não haviam se manifestados a respeito da situação.
Para se ter uma idéia das dimensões da carvoaria, a mesmas possui 74 fornos industriais, com capacidade para produzir 104 m3 de carvão diários, que funcionam 24 horas por dia.
Em nota à imprensa, a Vale qualificou o ato dos manifestantes como “criminoso e de extrema violência”. Não verificando ela, que criminoso e violento é o ato de despejar toneladas de fumaça tóxica sobre os moradores da região.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Expansão urbana x meio ambiente

Camila Bomfim / Marcos Tavares

A região onde fica a Barragem do Descoberto é considerada Área de Proteção Ambiental(APA) há 24 anos. Uma tentativa de impor limites à expansão urbana. Mesmo assim, pouco adiantou. Cerca de 40% das casas em Águas Lindas foram construídas dentro da APA do Descoberto. O município não tem rede de esgoto. A sujeira lançada sobre o solo é absorvida e vai direto para o lençol freático, o que significa risco de contaminação do lago que abastece 65% do Distrito Federal.

"Esse risco é iminente e todo mundo reconhece isso, inclusive o poder público. Em razão disso, essa APA é objeto de cuidados especiais em função justamente de garantia da qualidade da água e do abastecimento do Distrito Federal", explica o chefe da APA do Descoberto / Ibama, Lídio José dos Santos.

As bacias hidrográficas do DF são restritas. O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) alerta: o Distrito Federal está em área de mananciais e tem água pura, mas em pouca quantidade. "O DF tem um problema de escassez crônico. Nós estamos no terceiro lugar no ranking de escassez de água no Brasil. Estados com menos água que no DF, só o Pernambuco e a Paraíba", diz a promotora Marta Eliana de Oliveira.

Do outro lado da cidade, no Paranoá, a expansão urbana chegou ao limite. "É o que nós chamamos de capacidade de suporte ou capacidade de sustentação. Então, a bacia tem o seu limite e ela não sustenta mais habitantes que um determinado limite. O Lago Paranoá tem esse ponto, que é o braço sul, o lado de expansão urbana. É o ponto que não sustenta mais aumento de população", enfatiza o chefe da assessoria especial de manejo da Bacia do Lago Paranoá, Fernando Starling.

A despoluição do lago começou em 1993, mas em alguns pontos a poluição ainda não foi vencida. Carpas chinesas ajudam na despoluição dos 5% do Lago Paranoá que ainda estão comprometidos. Os peixes se alimentam das microalgas, que são poluentes.

"É preciso estar sempre de olho, contendo o adensamento. E esse adensamento tem que ser organizado e sempre acompanhado do esgotamento sanitário", explica Fernando Starling.

O Cerrado arde na seca e avança sobre chácaras. O Parque Nacional de Brasília queimou por quatro dias em agosto. O governo chegou a decretar estado de emergência. Segundo os bombeiros, a maioria dos incêndios é causada por algum descuido do homem.

O Cerrado muda de cara a cada ano. É o que acontece na reserva ecológica do IBGE. As queimadas deram lugar às espécies exóticas, consideradas invasoras. E a mudança, segundo os ambientalistas, é quase irreversível, porque a vegetação nativa não cresce mais como antes.

E não é só a paisagem que muda. O clima também. "Só para comprar: quando a gente estaciona o carro nós temos a opção de colocar embaixo de uma árvore ou no sol. Claro que todos preferem colocar o veículo perto da árvore, isso porque o microclima naquela área é mais agradável, é mais fresquinho do que o local que você está no sol. Então, imagina isso em grandes proporções. Significa que uma árvore melhora muito mais o microclima de uma cidade, porque ela traz uma umidade maior do que se você tivesse uma área toda de asfalto. O que faz uma unidade de conservação é trazer uma maior umidade maior", exemplifica a ambientalista, Mônica Veríssimo.

Apesar de ter 93% do território com restrições ambientais, até hoje o Distrito Federal não tem um Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE). Este estudo deveria ditar os cuidados na ocupação dessas áreas.
Mas, por ordem do Ministério Público, o documento tem que ficar pronto até o ano que vem.

"Passados 12 anos, nós ainda não temos um Zoneamento Ecológico Econômico. Mas é uma determinação do PDOT, que foi assinado o Termo de Ajustamento de Conduta entre MPDF e GDF, para regularizar condomínios que o GDF tem o prazo de 18 messes para elaborar o ZEE", diz o ambientalista, Gustavo Souto Maior.

Para o Ibama, responsável por monitorar 76% do território ambiental do DF, só há uma solução: conciliar interesses. "Deverá ser considerado os interesses da área urbana, da área rural e da área ambiental. Seria compatibilizar os conflitos que existem nesse processo para procurarmos uma solução, uma proposta que atenda aos interesses públicos", afirma o analista ambiental, Manoel Araújo.

Produção: Bruna Vieira
Edição: Hosana Seiffert / Marcílio

terça-feira, 4 de março de 2008

O Parque Nacional das Emas
Francamente, a cada notícia trágica sobre a degradação das Unidades de Conservação me convenço que nos falta coragem para discutir e mudar o nosso modelo de gestão de Unidades de Conservação, particularmente Parques Nacionais.

Predominam certo ambientalismo anhanguera, a cultura de ruptura e desrespeito às comunidades envolventes e, ainda, os ranços colonialistas. Só os nossos processos comunitários é que serão capazes de garantir uma gestão sustentável das UCs, ao contrário dos modelos terceirizados, policialescos, burocráticos e tecnocráticos. Nenhum patrimônio natural e cultural se fará universal se não for antes comunitário, local, nacional e de cada indivíduo que o envolve.

Andei visitando Parques Nacionais na Nova Zelândia e na Argentina. Nesses países, há melhores índices de preservação de fauna e flora, ao mesmo tempo em que têm uso público mais intensivo, tantas vezes sem remoção de populações. Só esses dados deveriam ser suficientes para nos levar a refletir e a agir.

Essa história de remover populações tradicionais do interior dos Parques já passou dos limites. Fomenta a especulação - o preço do hectare vai à estratosfera cada vez que uma área entra em processo de desapropriação, viola o direito dessas mesmas comunidades e nos remete à situação bizarra de não termos nehum dos nossos parques regularizados e, portanto, indefinidamente sem os essenciais planos de manejo.

A continuar prevalecendo o atual modelo, o mínimo que se pode esperar é que os investimentos nas Zonas de Amortecimento sejam intensos, contínuos, competentes, eficientes, de longa duração e monitorados até que obtenhamos uma completa estabilização da Unidade, das populações envolventes e da Zona de Amortecimento.

Devo dizer que, particularmente, passei a me recusar a continuar prestando consultorias em tais áreas por entender que as atuais abordagens são fragmentadas e descontínuas. Acho, inclusive, que o terceiro setor deveria passar a se recusar a fazer o papel de amortecedor das ações degradadoras do Estado e das elites econômicas dominantes e principiar a exigir planos e projetos densos e consequentes, refutando, terminantemente, a indústria de consultorias que se criou em torno de questão tão essencial para a vida humana.

Carecemos de uma revolução cultural na abordagem do patrimônio natural do Brasil, seja no Estado, seja na Sociedade Civil Organizada.

Ricardo Attuch

Área de Preservação Ideológica!!!

Bem vindos a Área de Preservação Ideológica!
http://www.sitecurupira.com.br/