terça-feira, 30 de março de 2010

“Nuas” Serie em grafite sobre papel

“Nuas”
Deolinda uma mulher de estatura, não física, mais de talento natural, de fala mansa e olhar atento, o coração aberto, uma mulher mult nos saberes e fazeres transforma tudo que toca em arte seja no papel, tecido ou qualquer material que possa ser transformado, urdido, riscado, bordado, pintado em fim só vendo os trabalhos para se ter uma idéia do universo de possibilidades que ela apresenta.


Uma goiana nascida em Goiânia e vivendo em Brasília grande parte de sua vida, em Olhos D’Água, ela reencontrou com um ambiente que trazia em suas lembranças, cidade do interior tranqüilo e que guarda e cultiva a tradição do artesanato, que ela aprendeu na infância com a mãe confeccionar colchas de retalho, ai pronto! Deolinda juntou tudo, e soltou a imaginação e colocou seu talento para trabalhar.


Aqui uma serie em grafite sobre papel onde explora com traços delicados e formas sinuosas, o universo da alma feminina, cenas sensuais, fantasias e um certo mistério impresso pela ação do grafite, isso produz um efeito impressionante.




Exposição de artesanato "Trançados e Entalhes de Novo Airão"

Trançados e entalhes
Exposição e venda de artesanato de Novo Airão, cidade situada ao norte do Amazonas, na margem direita do rio Negro.

Produzidos a partir de tradição indígena da região, esculturas em madeira reproduzindo a fauna local e trançados em fibras vegetais compõem parte do repertório dos artesãos, reunidos na Nov'Arte e na AANA, duas importantes associações.


A exposição é uma das ações previstas junto a esse polo pelo Promoart – Programa de Promoção do Artesanato de Tradição Cultural, uma realização da Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec), por meio de convênio firmado com o Ministério da Cultura, que conta com a gestão conceitual e metodológica direta do CNFCP/Departamento de Patrimônio Imaterial/Iphan, e com a parceria institucional e apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Serviço
Período:12. 03 a 11.04.2010
Exposição e venda: de terça a sexta-feira, das 11 às 18h
Sábados, domingos e feriados, das 15 às 18h
Apoio
Nov’arte e Associação de Artesãos de Novo Airão.
Parceria institucional e apoio financeiro
BNDES
Realização
Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro
Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
Departamento de Patrimônio Imaterial/Iphan
Promoart +Cultura
Ministério da Cultura
Informações
Setor de Difusão Cultural
(21) 2285-0441, ramais 204, 205 e 206
difusão.folclore@iphan.gov.br, www.cnfcp.gov.br
Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
Rua do Catete, 179 (metrô Catete), Rio de Janeiro, RJ 22.220-000
Fonte: Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
Veja mais Arte e cultura Popular!

Receitas para Semana Santa

Segredos do Chef

Receitas: Peixes e Crustáceos para a semana santa.



Peixe um dos alimentos mais saudáveis da culinária. presente nas cozinhas de todos os povos, este alimento rico em propriedades benéficas ao nosso organismo.
Peixe um alimento bom para a saúde. O peixe contém menos calorias e colesterol zero, fortalece o sistema imunológico, diminui o aparecimento do Mal de Alzheimer, enxaquecas crônicas, pressão alta, câncer, esquizofrenia, depressão, parto prematuro e diabetes.


Também, faz bem ao cérebro e artérias, combate a arteriosclerose, é importante fonte de cálcio, fortalece os ossos e é importante fonte de ômega 3.
BOLINHO DE BACALHAU

Aí está um petisco maravilhoso!


 
 
 
 
 
 
Abadejo coberto com champignon

Esta receita é ideal para ser servida com arroz de brócolis.


Veja mais receitas com Peixes e Crustáceos!

segunda-feira, 29 de março de 2010

LIBERDADE DE IMPRENSA

DIREITO À INFORMAÇÃO E LIBERDADE DE IMPRENSA
Acabo de ler reportagem da revista Época que trás na capa a pergunta: “O daime provocou o crime?”
O assunto também foi capa da revista Veja, com o título “O psicótico e o daime”.
Além dessas, várias outras matérias tratam do tema, em jornais, revistas e programas televisivos. Portanto, o noticiário está transmitindo à sociedade informações de interesse público que merecem o destaque por sua importância e significado especial.
Um crime lastimável, irracional, envolvendo personalidade de todo respeito e estima em nosso país, motivou o debate e a profusão de idéias a respeito da motivação da tragédia e o contexto em que se deu.
O daime, a ayahuasca, o vegetal, o santo daime, a hoasca, são nomenclaturas hoje colocadas a público para conhecimento da sociedade brasileira, e internacional, sob as mais diversas interpretações de seus significados, por que não dizer, de forma absolutamente livre, pelos repórteres que assinam suas matérias.
A liberdade de imprensa é uma conquista do povo brasileiro que lutou bravamente para derrubar um regime ditatorial que usava a censura como um dos seus instrumentos mais cruéis de opressão. A liberdade de imprensa, como direito, não está em questão, mas, sim, o direito da sociedade a uma informação honesta, verdadeira e responsável.
O repórter Paulo Nogueira, em sua coluna “Nossas Ideias”, sob o título “O daime, o vodu e o confucionismo”, demonstra uma visão absolutamente preconceituosa, tendenciosa e ignorante sobre o assunto da religiosidade brasileira, e do mundo. Como é possível deixar sem resposta uma tão lamentável opinião e chamá-la de “nossas idéias”? Aqui cabe perfeitamente o dito: “nossas” de quem, cara pálida? E então, como garantir a resposta? Apelando para qual direito: o de imprensa ou o da informação responsável?
O assunto em pauta, o daime, bebida sagrada que é utilizada em rituais religiosos por comunidades devidamente identificadas e reconhecidas no contexto da cultura brasileira, não pode ser tratado de maneira vulgar, inconseqüente ou colocado para o julgamento da população sem o devido cuidado de apresentar o verdadeiro sentido de sua prática espiritual por aqueles que o praticam. Isso é também uma questão de direito. O direito de que os legítimos representantes de suas comunidades falem por si mesmos e não sejam suas palavras “reinterpretadas” em linguagens “corretas” e jornalísticas, porém alteradas, pela falta de conhecimento do assunto em sua essência profunda.
Não se discute pensamentos filosóficos, princípios religiosos, fundamentos doutrinários, processos de formação social, identidades, e outros temas representativos da diversidade cultural, de forma leviana, pois esse é um campo que envolve questões como discriminação racial, étnica, religiosa, social, econômica, envolve também o etnocentrismo, o radicalismo, o fundamentalismo e, em especial, o preconceito. São questões, portanto, que merecem ser tratadas com total respeito, para não se correr o risco de jogar a água do banho fora com a criança dentro.
O Daime, com os elementos de sua origem e constituição doutrinária, é um segmento religioso da cultura brasileira, fundado pelo Mestre Raimundo Irineu Serra, cujo berço está localizado no seio da floresta amazônica, Estado do Acre, reconhecido pela sociedade acreana como parte integrante de sua formação social, política e cultural. Sobre como vivem e se comportam e se identificam as comunidades que são representantes desse segmento, existem documentos, textos, obras literárias e outras formas de comunicação direta, produzidos pelos próprios membros, que poderão, sem dúvida alguma, responder ao interesse da sociedade, com os esclarecimentos possíveis. Por que possíveis? Porque não se explicam e não se entendem alguns fundamentos doutrinários e seus elementos religiosos, espirituais, experienciais, sem praticá-los e vivenciá-los em sua profundidade. Isto é o que diferencia uma religião de outra, ou seja, o seu conteúdo ritualístico, com suas práticas diferenciadas, possibilitando as diversas opções de culto religioso e garantindo o direito de escolha segundo o desejo e a necessidade de seus adeptos.
Que nos sejam permitidas notícias limpas, sem ranço, para que o direito da sociedade à informação não sofra a censura e o controle de interesses menores.
Por Keilah Diniz
Compositora e cantora
Servidora pública federal, lotada no Ministério da Cultura

Sacolas Retornáveis

Ministério do Meio Ambiente distribui sacolas retornáveis em Ipanema, no Rio de Janeiro

Três mil sacolas foram entregues à população, em ação conjunta do MMA e da rede Walmart, pela campanha Saco é um Saco 28/03/2010
Na manhã deste domingo, 28 de março, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) promoveu mais uma mobilização social da campanha Saco é um Saco. O ministro Carlos Minc, a secretária estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, e representantes da rede de supermercados Walmart - parceira do MMA na campanha - distribuíram 3 mil sacolas retornáveis para as pessoas que passavam pelo calçadão de Ipanema, entre os postos 9 e 10, no Rio de Janeiro.
Carlos Minc lembrou que, desde o início da campanha, no Dia do Meio Ambiente (5 de junho) do ano passado, os brasileiros deixaram de utilizar 600 milhões de sacolas. "O cidadão começa a se mexer, adotando uma postura mais consciente. E, com essa mudança de atitude, as empresas também começam a mudar seu comportamento, investimento no meio ambiente", avaliou o ministro. O diretor de Relações Institucionais do Walmart, Carlos Ely, também participou da ação em Ipanema, e enfatizou o compromisso da empresa pelo consumo consciente.

No local, além da distribuição das sacolas retornáveis, foram realizadas diversas ações de educação ambiental para alertar a população sobre os danos que as sacolas plásticas comuns podem causar ao meio ambiente. Entre elas, uma apresentação de teatro sobre o tema, com a Companhia Emergência Teatral, além de oficina de reciclagem e distribuição de material informativo da campanha.

Consumo - No Brasil, são consumidas 1,5 milhão de sacolas plásticas por hora. Em todo o mundo são 500 bilhões de unidades por ano. O objetivo da campanha Saco é um Saco é reduzir o uso estimulando uma mudança de hábito nos consumidores.

Além do alto custo em recursos naturais e energéticos para sua produção, o plástico ocasiona graves problemas ambientais, como a obstrução de galerias de águas pluviais. Além disso, não é biodegradável, permanecendo por séculos no meio ambiente.

Mobilização - As pessoas que participaram do evento também puderam assinar um abaixo-assinado contra a emenda do deputado federal Ibsen Pinheiro - apelidada pelo ministro Carlos Minc de "Emenda Corsária" -, que prevê mudanças na distribuição dos royalties do petróleo - medida que afetará a economia do estado do Rio de Janeiro. Dois computadores foram montados no local, e as assinaturas foram feitas on-line.
Fonte: Ascom MMa
Foto: Vanor Correia
Veja mais!

sexta-feira, 26 de março de 2010

COGUMELOS COMESTÍVEIS DA AMAZÔNIA

CIENTISTAS DO INPA CULTIVAM COGUMELOS COMESTÍVEIS

Algumas espécies de fungos comestíveis, comuns na culinária oriental, são nativas da floresta amazônica. O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) estuda formas de aproveitar resíduos madeireiros e agroindustriais para incentivar o cultivo desses cogumelos no norte do país. Os pesquisadores do Inpa já desenvolveram técnicas para cultivar em laboratório duas espécies: Lentinus strigosus e Pleurotus ostreatus.A pesquisadora Ceci Sales-Campos desenvolveu a pesquisa no Inpa. (Foto: Ceci Sales-Campos/Arquivo Pessoal) A ideia foi da pesquisadora Ceci Sales-Campos, que estudava formas de preservar a vida útil da madeira, evitando a decomposição por fungos. Em 2002, ela decidiu fazer o caminho inverso e passou a estudar como esses decompositores poderiam ser aproveitados comercialmente. Em função desse estudo, em 2008, foi inaugurado o laboratório de cultivo de cogumelos comestíveis, no Inpa.Os fungos comestíveis encontrados na Amazônia foram retirados da natureza e submetidos a um processo de domesticação, para sobreviver em laboratório. Os pesquisadores cultivam o cogumelo em substratos de serragem ou resíduos agroindustriais, como o bagaço da cana.Segundo Ceci, coordenadora do laboratório, os moradores da região não têm o costume de trabalhar com esses fungos, que são fontes ricas em proteína e minerais como fósforo, potásio, magnésio e ferro.- Precisamos incentivar o cultivo na região Norte, para mostrar o que temos na Amazônia. Em Manaus existe mercado para esses fungos, mas a população asiática que vive aqui compra os cogumelos do sul do país, sendo que nós temos o produto perto de casa - diz.O Pleurotus ostreatus, também chamado de hiratake, shimeji ou cogumelo ostra, tem elevada taxa de crescimento. (Foto: Ceci Sales-Campos/Arquivo pessoal)No mundo inteiro, estima-se que existam cerca de 2 mil espécies de cogumelos comestíveis, mas apenas 25 são conhecidas e cultivadas. O Pleurotus ostreatus, pesquisado pelo Inpa, cresce em regiões de clima tropical, como a Amazônia, e em alguns países da Europa e da Ásia. Ele é popularmente chamado de shimeji, hiratake ou cogumelo ostra. Já o Lentinous strigosus ainda é pouco conhecido no Brasil e é mais comum na China e na Índia.Na pesquisa, financiada pelo CNPq e realizada em parceria com a Unesp, a produção do Pleurotus apresentou o melhor resultado, com taxas de crescimento de 250 a 450 gramas de cogumelo por 1 kg de substrato. Os pesquisadores pretendem capacitar moradores da região a investir no cultivo dos cogumelos amazônicos como fonte de renda na região.
Fonte: Inpa
Veja mais!

Exposição Arte Africana de Acácio Videira

Palmares promove exposição e debate sobre arte africana
A exposição de arte africana de Acácio Videira será aberta na próxima segunda-feira (29), às 17h na sede da Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura. Além da exposição a Fundação ainda promove, no mesmo dia, um seminário sobre a diáspora africana na Colômbia e um debate sobre a arte africana, todos aberto ao público e com entrada gratuita. A exposição poderá ser visitada até o dia 29 de abril.
A mostra é um projeto do Instituto Cultural Bata-Kotô com patrocínio da Palmares e conta com 14 esculturas em madeira, sete esculturas em marfim, além de oito máscaras e reproduções de pinturas produzidas por Acácio Videira. O artista morou e trabalhou em Angola cerca de 30 anos e a partir dos conhecimentos adquiridos sobre a arte e a cultura angolana recriou máscaras e esculturas que compõem originalmente a arte africana. A exposição tem a curadoria de Juliana Augusta Vieira

No dia da abertura acontece também o seminário Memórias da diáspora africana na Colômbia: O Palenque de San Basílio, com Joseania Freitas, Pesquisadora do Museu Afro-Brasileiro e chefe do Departamento de Museologia da Universidade Federal da Bahia e um debate sobre a Arte Africana no Brasil, com José Manuel, filho de Acácio.
Acácio Videira (1918-2008)
O artista nasceu em Portugal, mas morou grande parte de sua vida em Angola. Em 1975, devido às guerras angolanas, transferiu-se para o Brasil e, a partir de 1986, morou em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Naturalizado brasileiro recebeu o título de cidadão honorário da cidade.

Serviço:
Seminário: Memórias da diáspora africana na Colômbia: O Palenque de San Basílio"
Joseania Freitas, Pesquisadora do Museu Afro-Brasileiro e chefe do Departamento de Museologia da Universidade Federal da Bahia


Dia: 29 de março de 2010
Horário: 11h
Local: Sede da Palmares, Setor Bancário Sul - Quadra 02 - Lote 11 - Ed. Elcy Meireles

Debate sobre a Arte Africana
José Manuel e mediação de Joseania Freitas

Dia: 29 de março de 2010
Horário: 11h
Local: Sede da Palmares

Abertura da exposição Acácio Videira - Arte Africana
Dia: 29 de março de 2010
Horário: 17h
Local: Sede da Palmares
Entrada gratuita

quinta-feira, 25 de março de 2010

“Lendas do Amor”

Espaço Cultural Bagagem

Apresenta:
“Lendas do Amor”
Com grupo Educarte
O espetáculo conta a história de amor entre uma bruxa e um lobisomem que se conheceram pelo “Calderkut”. Mas é na floresta que ocorre a confusão, pois uma sereia espevitada entra em cena para estragar a festa dos dois. Entre encontros e desencontros o destino reserva-lhes um final feliz.

Ficha Técnica
Texto e direção: Alice Sousa
Atores: Zafenati Moreira
Veruza Martins
Alice de Sousa


Dia: 27/03/2010
Horas: 18hs.
Classificação Livre
Entrada Franca
Espaço Cultural Bagagem
Quadra 40 loja 16 Setor Central - Gama
Informações: 3556 6605

segunda-feira, 22 de março de 2010

Calcule seu consumo de água

Você esta consumindo água de maneira racional?

Foto: Peninha
Calcule seu consumo de água e veja se você está desperdiçando este precioso recurso. Responda todas as perguntas e clique na opção para calcular seu gasto diário de água. Segundo as Nações Unidas recomendam um gasto diário de 200 litros por pessoa.
Faça seu calculo!

Plantas medicinais tradição popular

Uso de plantas medicinais da tradição popular é regulamentado
Os benefícios das chamadas “drogas vegetais” passam de geração em geração. Quase todo mundo já ouviu falar de alguma planta, folha, casca, raiz ou flor que ajuda a aliviar os sintomas de um resfriado ou mal-estar. Unindo ciência e tradição, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer popularizar esse conhecimento, esclarecendo quando e como as drogas vegetais devem ser usadas para se alcançar efeitos benéficos. A medida faz parte da RDC 10, publicada nesta quarta-feira (10).
“O alho é um famoso expectorante e muita gente tem o hábito de usá-lo com água fervente. No entanto, para aproveitar melhor as propriedades terapêuticas, o ideal é deixá-lo macerar, ou seja, descansar em água à temperatura ambiente”, explica a coordenadora de fitoterápicos da Anvisa, Ana Cecília Carvalho.
Inaladas, ingeridas, usadas em gargarejos ou em banhos de assento, as drogas vegetais têm formas específicas de uso e a ação terapêutica é totalmente influenciada pela forma de preparo. Algumas possuem substâncias que se degradam em altas temperaturas e por isso devem ser maceradas. Já as cascas, raízes, caules, sementes e alguns tipos de folhas devem ser preparados em água quente. Frutos, flores e grande parte das folhas devem ser preparadas por meio de infusão, caso em que se joga água fervente sobre o produto, tampando e aguardando um tempo determinado para a ingestão.

Outra novidade da resolução diz respeito à segurança: a partir de agora as empresas vão precisar notificar (informar) à Agência sobre a fabricação, importação e comercialização dessas drogas vegetais no mínimo de cinco em cinco anos. Os produtos também vão passar por testes que garantam que eles estão livres de microrganismos como bactérias e sujidades, além da qualidade e da identidade.
Além disso, os locais de produção deverão cumprir as Boas Práticas de Fabricação, para evitar que ocorra, por exemplo, contaminação durante o processo que vai da coleta, na natureza, até a embalagem para venda. As embalagens dos produtos deverão conter, dentre outras informações, o nome, CNPJ e endereço do fabricante, número do lote, datas de fabricação e validade, alegações terapêuticas comprovadas com base no uso tradicional, precauções e contra indicações de uso, além de advertências específicas para cada caso.
Drogas vegetais e fitoterápicos
As drogas vegetais não podem ser confundidas com os medicamentos fitoterápicos. Ambos são obtidos de plantas medicinais, porém elaborados de forma diferenciada. Enquanto as drogas vegetais são constituídas da planta seca, inteira ou rasurada (partida em pedaços menores) utilizadas na preparação dos populares “chás”, os medicamentos fitoterápicos são produtos tecnicamente mais elaborados, apresentados na forma final de uso (comprimidos, cápsulas e xaropes).
Todas as drogas vegetais aprovadas na norma são para o alívio de sintomas de doenças de baixa gravidade, porém, devem ser rigorosamente seguidos os cuidados apresentados na embalagem desses produtos, de modo que o uso seja correto e não leve a problemas de saúde, como reações adversas ou mesmo toxicidade.
- Confira aqui a forma correta de preparo em cada caso
Fonte: Luana Cury - Imprensa / Anvisa
Veja mais!

domingo, 21 de março de 2010

Dia Mundial da Água

ANA expõe no Senado fotos das 12 regiões hidrográficas do Brasil para celebrar o Dia Mundial da Água
Em Comemoração ao Dia Mundial da Água, celebrado anualmente no dia 22 de março, a Agência Nacional de Águas vai expor quarenta e oito fotos das doze regiões hidrográficas brasileiras no Salão Branco do Congresso Nacional, entre 22 e 29 de março. A exposição será aberta no dia 22, às 17h30, pelo diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu; o presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado Federal, Senador Renato Casa grande; e a Presidente da Subcomissão Permanente da Água, Senadora Marisa Serrano. As quarenta e oito fotos das doze regiões hidrográficas brasileiras que serão apresentadas foram produzidas no âmbito da publicação “ANA: Ano 10”. O trabalho retrata a importância e beleza do extraordinário acervo hídrico brasileiro, captado pelos impressionantes registros fotográficos de Ricardo Zig Koch Cavalcanti, Rui Faquini e Bento Viana.
Sobre o Dia Mundial da Água
Em dezembro de 1992, a Assembléia Geral da ONU declarou que a partir de 1993, no dia 22 de março de cada ano seria celebrado o Dia Mundial da Água. Essa decisão baseou-se nas recomendações contidas no capítulo 18 da Agenda 21 que define como objetivo geral assegurar a manutenção da oferta adequada de água de boa qualidade para toda a população do planeta e a preservação das funções hidrológicas, biológicas e químicas dos ecossistemas. Todos os anos a ONU define um tema para ações e reflexão dos estados membros. Em 2010, o tema do Dia Mundial da Água é “Água Limpa para um Mundo Saudável”
Cerimônia de abertura: 22 de março de 2010, às 17h30
Local: Salão Branco do Congresso Nacional
Período: 22 a 29 de março, das 9h às 17h
Ascom/ANA
Foto: Bento Viana / Banco de Imagens ANARio Negro (AM)
Veja mais!

Fabricantes e importadores de pneus têm que dar destinação aos pneus inservíveis


 Foi publicada hoje no Diário Oficial da União a Instrução Normativa nº 01, de 18 de março de 2010, do Ibama, com a finalidade de instituir os procedimentos necessários ao cumprimento da Resolução Conama nº 416/2009, sobre a coleta e destinação final de pneus inservíveis.
A partir do dia 31/03/2010, as empresas importadoras e fabricantes de pneus novos com peso unitário superior a 2 kg terão 30 dias para comprovar, por meio de relatórios específicos no site do Ibama, a destinação adequada de pneus inservíveis. Os relatórios deverão ser preenchidos trimestralmente.
De acordo com a Instrução Normativa, os casos de importação como, por exemplo, admissão temporária, reimportação, retorno de mercadorias e exportação temporária, são dispensados da obrigatoriedade. Importações realizadas por pessoa física onde o total importado seja igual ou inferior a quatro unidades por ano de pneus novos, e o peso de cada pneu não ultrapasse 40kg, também são dispensados da regulamentação.
O objetivo da medida é dar uma destinação adequada aos pneus inservíveis e evitar que eles sejam jogados em rios e lagos, provocando assoreamento, ou que, abandonados, sirvam de abrigo para vetores de doenças, como a dengue. Somente no ano de 2009 foram fabricados 53,8 milhões e importados 21,8 milhões de pneus novos.
Quem deve destinar: todas as empresas fabricantes e importadoras de pneus novos com peso unitário superior a 2 kg.
Qual a meta: a cada um pneu novo comercializado deverá ser destinado um pneu inservível.
Fonte: Ascom Ibama

sexta-feira, 19 de março de 2010

19 de março dia do Artesão

Artesanato
O artesanato não quer durar milênios nem está possuído da pressa de morrer prontamente. Transcorre com os dias, flui conosco, se gasta pouco a pouco, não busca a morte ou tampouco a nega, apenas aceita esse destino. Entre o tempo sem tempo do museu e o tempo acelerado da tecnologia, o artesanato tem o ritmo do tempo humano. É um objeto útil que também é belo; um objeto que dura, mas que um dia, porém se acaba e resigna-se a isto; um objeto que não é único como uma obra de arte e pode ser substituído por outro objeto parecido, mas não idêntico. O artesanato nos ensina a morrer, e fazendo isto, nos ensina a viver".
PAZ, Octavio. "O Uso e a Contemplação". São Paulo: Editora Cultura e Ação, Revista Raiz n. 3, p. 82-89, 2006.
Peça da artesã Maria Abadia de Olhos D'Água - GO

São José,santo dos artesãos
Oh! glorioso São José, a quem foi dado o poder de tomar possíveis as coisas humanamente impossíveis, vinde em nosso auxílio nas dificuldades em que nos achamos.
Tomai sob a vossa proteção a causa que vos confiamos, para que tenha uma solução favorável.
Oh! Pai muito amado, em vós depositamos toda nossa confiança.
Que ninguém possa jamais dizer que vos invocamos em vão.
Já que tudo podeis junto a Jesus e Maria, mostrai-nos que vossa bondade é igual ao vosso poder.
São José, a quem Deus confiou o cuidado da mais santa família que jamais houve, sede o pai e protetor da nossa e impetrai-nos a graça de vivermos e morrermos no amor de Jesus e Maria.
São José do Perpétuo Socorro rogai por nós que recorremos a vós.

quinta-feira, 18 de março de 2010

CONHECENDO O SANTUÁRIO DOS PAJÉS

Nas Rotas dos Pajés: os Andarilhos da Luz
A comunidade indígena do Santuário dos Pajés se estabeleceu com a construção da nova capital do Brasil em 1958, quando os primeiros Tapuya-Fulni-Ô vieram como mão-de-obra-indígena trabalhar como operários da construção civil.
Durante os períodos de descanso dos trabalhos nos canteiros de obra os pioneiros índios candangos iam para as matas de cerrado rezar e manifestar suas crenças e ritos religiosos. Assim, nesse ponto sagrado onde se localiza a atual área da Terra Indígena Santuário dos Pajés revelado pela espiritualidade ancestral tapuya, se levantou a tribo do Cerrado de Brasília.
Hoje somos uma pequena comunidade tribal tradicional (Tapuya/Fulni-ô, Guajajara, Korubo-nômades, Tupinambá) que habita o território do Santuário Sagrado dos Pajés, Terra Indígena, na única área de cerrado preservado no Plano Piloto de Brasília de aproximadamente 55 hectares que tem a missão espiritual e moral de zelar, cuidar e proteger a tradição e a cultura indígenas, e a mãe terra.
A ASSOCIAÇAO CULTURAL POVOS INDÍGENAS (ACPI)
A Associação Cultural Povos Indígenas (ACPI) da Comunidade indígena é responsável em promover a proteção e a divulgação desse Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Planalto Central e de Brasília para as futuras gerações, promovendo o intercâmbio cultural, o respeito à diversidade étnica e cultural, reescrevendo a história do Brasil no caminho do respeito à diferença e da tolerância.

E também reescrevendo a história de Brasília no caminho do reconhecimento da presença histórica das etnias indígenas no seu espaço (antes, durante e depois da construção de Brasília), valorizando a diversidade cultural que faz de fato Brasília a capital de todos os brasileiros.
PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL
O Santuário dos Pajés é um importante ponto de memória e da história indígena do Planalto Central brasileiro e de Brasília, além de ser considerado não apenas pela comunidade do Santuário dos Pajés, mas por índios de outras etnias como ponto sagrado e cósmico de grande força espiritual.

O Planalto Central de Brasília está situado na área ancestral tapuya (índios do tronco lingüístico Macro-Gê) e área histórica das rotas de fuga indígenas de acordo com as histórias de nossos anciãos.

Hoje, o Santuário dos Pajés além da abrigar a tradição, os costumes e a cultura da comunidade tapuya se tornou um ponto de referência cultural de várias etnias indígenas através do intercambio cultural entre os conhecimentos tradicionais indígenas.

PATRIMÔNIO AMBIENTAL DO BIOMA DO CERRADO: Uma reserva da vida para as futuras gerações...

A Terra Indígena Santuário Sagrado dos Pajés está situada na reserva do bioma do cerrado onde se mantem por muito tempo a tradição ancestral dos pajés: o conhecimento dos poderes terapêuticos das plantas medicinais.

A medicina da terra vem por séculos acompanhando nossos anciãos, que ensinam a reconexão com a energia vital da criação, o que permite encontrar a saúde como um estado de felicidade, plenitude, vigor e alegria espiritual. Para esse fim a comunidade do Santuário desenvolveu também o Herbário dos Pajés, acúmulo de esforços na valorização e recuperação da ciência ancestral, onde se procuram reunir as principais plantas e remédios utilizados pelas etnias indígenas do Brasil.

Isto tem como conseqüência a conservação e a proteção do cerrado que possui uma considerável diversidade de espécies as quais preservamos através da recuperação do bioma pelo reflorestamento, cultivando mudas de remédios e alimentos silvestres e estocando no banco de sementes espécies nativas do cerrado assim como de outros biomas trocadas com diferentes pajés do Brasil.

PROJETO “Nas Rotas dos Pajés: os Andarilhos da Luz”
Desde o início da década de 90, grupos de estudantes, crianças, pesquisadores de Brasília, das cidades Satélites do Distrito Federal e de várias partes do Brasil visitam a Terra Indígena do Santuário dos Pajés interessados em conhecer a tradição cultural indígena que se desenvolveu em função da peregrinação ao centro espiritual e ao meio ambiente onde este se desenvolve.
Hoje a visitação está renovada pelo projeto “Nas rotas dos Pajés” da Associação Cultural Povos Indígenas (ACPI) do Santuário Sagrado dos Pajés que promove a educação intercultural entre sociedades de saberes diversos e o ensino dos saberes ancestrais indígenas, uma oportunidade única para as crianças e os jovens viajarem ao vivo e a cores pelas rotas ainda vivas e resistentes da tradição indígena do nosso querido Planalto Central Tapuya bem no coração do Plano Piloto de Brasília.
O projeto "Nas rotas dos Pajés" está voltado especialmente às instituições de ensino conforme a Lei 11.465 de 10 de março de 2008 que prevê a inclusão obrigatória no currículo oficial o estudo da História e da Cultura Indígenas, visa através de uma visitação orientada e planejada no interior da própria Terra Indígena Santuário dos Pajés, num ambiente de intercambio cultural que propicia uma vivência única de tolerância humanista entre as culturas e etnias que compõem o Brasil, o respeito às diferenças e a valorização do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental dos povos indígenas do Brasil, fornecendo algumas das ferramentas necessárias para uma maior compreensão da organização sócio-cultural indígena, de suas formas tradicionais de manejo dos recursos naturais, da história indígena regional e, sobretudo, da importância de se reconhecer que a preservação do meio ambiente natural é conseqüência da cultura e cosmovisão indígenas, resultado de um modo de ser e de um modo de vida com profundos valores éticos, espirituais e morais.

Visitações de segunda à sábado (manhã e tarde)
Mais Informações:
www.santuariodospajes.blogspot.com
Tel.: 8183 3980 (Awamirim) - Associação Cultural Povos Indígenas
Veja mais!

Jardim do Saber

Educação Ambiental
O Jardim Botânico de Brasília realiza através da Gerência de Educação Ambiental, o Programa Jardim do Saber, que tem por objetivo principal conhecer e preservar o Cerrado.
Dentro das linhas de atuação, são desenvolvidos projetos educativos que visam estimular a adoção de atitudes voltadas à preservação e conservação do ambiente, implementar Jardins nas escolas da rede pública do Distrito Federal; publicar materiais didático-pedagógicos nas linhas de atuação e incentivar a leitura de temas ambientais no espaço da Biblioteca da Natureza.
Trilhas Interpretativas
O jeito simples de conhecer o Jardim e ter atitude...
As trilhas são orientadas por Educadores Ambientais, biólogos, geógrafos e arte educadores que recebem grupos de alunos de escolas e de outras instituições, com agendamento prévio. Os educadores promovem uma releitura do espaço com arte, música e informação. Conforme a faixa etária e disposição, é possível perceber o Cerrado de diversas formas.
A trilha do Mirante é o local ideal para estudar e descrever as fisionomias que compõem o bioma Cerrado. Da Biblioteca da Natureza até o ponto mais alto são aproximadamente 3 km, compensados pela beleza do pôr do sol. Por ter um percurso mais longo e uma grande quantidade de pontos de discussão, o ideal é que seja feita por pessoas acima de 12 anos.
Trilha do Mirante
Para crianças de todas as idades, a trilha do Horto Medicinal Linda Styer Caldas é um convite a perceber o Cerrado com outros olhos. Nesta trilha, a percepção do ambiente ocorre através da privação do sentido da visão. Barulho de água, sons e sabores do Cerrado traduzem uma forma de conhecer e sentir-se parte do ambiente.
Trilha Sensorial – Horto Medicinal Linda Styer Caldas
Dica para as trilhas: Use roupas leves, chapéu ou boné e leve garrafa de água, protetor solar, máquina fotográfica e caderneta de bolso.
A agenda para este ano já está encerrada. A partir de 2008, novas trilhas estão programadas, aguardem as novidades!
Implantação de Jardins nas Escolas do Distrito Federal
A interface com outras áreas de conhecimento dentro do Jardim Botânico como Viveiro de Mudas, Herbário e Laboratório Multidisciplinar possibilita uma integração do saber de forma compartilhada. Assim as informações obtidas através de pesquisas podem subsidiar o cotidiano das crianças e dos adolescentes num universo de sonhos e descobertas.
Em 2008, 40 escolas da rede pública do Distrito Federal serão contempladas com a implementação de Jardins em áreas escolhidas pelas próprias crianças. O trabalho estabelece a possibilidade de conhecer as espécies nativas do Cerrado, as propriedades medicinais, o uso, a função e a criação de Jardins.
O formulário para cadastro das escolas interessadas em participar da seleção do Programa será disponibilizado a partir de janeiro de 2008. Maiores informações pelo telefone: 3366 1438. Veja mais!

Oficina Tambor de Crioula, Samba de Roda e Dança do Jongo

Oficina capacita jovens de comunidades quilombolas do Rio e Mato Grosso do Sul

A 'Oficina Tambor de Crioula, Samba de Roda e Dança do Jongo' que acontece neste sábado, 20, e no domingo, 21, na comunidade remanescente de quilombo Campinho da Independência, em Paraty, no Rio de Janeiro, faz parte do projeto Janguedê - Dança Africana apoiado pela Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura.

A oficina vai capacitar 100 jovens das comunidades remanescentes de quilombos do Mato Grosso do Sul e da comunidade de Campinho da Independência.

O projeto objetiva a difusão e a multiplicação do patrimônio cultural imaterial das comunidades quilombolas, uma vez que essas comunidades remanescentes de quilombos, ainda hoje, são exemplos de resistência e luta na preservação dos seus valores culturais.

Tais valores são repassados e manifestados por meio da história oral dessas comunidades nas quais as culturas da dança, da pesca e também da lavoura costumam ser transmitidas de geração a geração. Na dança, as manifestações emanam do corpo negro por impulsos rítmicos conduzidos por sentimentos contagiantes que, em geral, estão relacionados às crenças e à cultura da comunidade.

Além desta oficina, uma outra com o mesmo objetivo irá acontecer em breve em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.
Fonte: Conaq /Amo

quarta-feira, 17 de março de 2010

Solidariedade e apoio à luta do povo Tupinambá

ENTIDADES DO SUL DA BAHIA SE SOLIDARIZAM COM A COMUNIDADE DA SERRA DO PADEIRO
Diversas Entidades da Sociedade Civil Organizada da Região sul da Bahia visitaram nesta terça-feira (16/03) a comunidade da Serra do Padeiro do Povo Tupinambá de Olivença, no município de Buerarema. Cerca de 30 representantes de Pastorais da Igreja Católica, Sindicatos, ONG’s, Estudantes, Movimento Negro, Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE), Escola Agrícola Comunitária Margarida Alves de Ilhéus, Associação para o Resgate Social Camacaense (ARES), Conselho de Cidadania Paroquial (CCP), Irmãs Agostinianas e Franciscanas catequistas, além de representantes do Fórum de Luta apor Terra, Trabalho e Cidadania da Região Cacaueira, que articula mais de 40 Entidades. Esta visita acontece dois dias depois da visita de lideranças dos trabalhadores rurais sem terra (14/03).

As duas visitas tiveram como objetivo prestar solidariedade e apoio à luta do povo Tupinambá pela demarcação do seu território e, sobretudo apoio e solidariedade aos familiares e à comunidade do cacique Rosivaldo Ferreira (Babau), preso de maneira irregular no último dia 10, quando teve a porta de sua casa arrombada por volta das 2:00 da manhã.

Durante a visita, todos tiveram a oportunidade de conhecer algumas áreas retomadas pela comunidade e constatar o enorme progresso alcançado pelos indígenas nas mesmas, ao comparar com as fotografias feitas quando do início das retomadas. Áreas que estavam completamente abandonadas, em intenso processo de desmatamento, hoje nas mãos de muitas famílias indígenas, produzem: roças de mandioca, banana da terra, banana da prata, cupuaçu, abacaxi, feijão, abobora, várias frutíferas, além de terem sido construídas duas grandes casas de farinhas, criação de pequenos animais, escolas, estradas bem cuidadas. Para alguns que estavam indo pela primeira vez, uma enorme surpresa e indignação, para um dos alunos da Escola Agrícola Margarida Alves: “O que a imprensa tem divulgado lá fora é totalmente o contrário do que vimos aqui, uma comunidade acolhedora e trabalhadora, que tem sido tratada como um bando de bandidos e vagabundos, isto revolta qualquer um”. Para o representante da Fase Bahia, “O que tem acontecido com os Tupinambás de Olivença é um enorme ataque premeditado e promovido por todos aqueles que defendem o atual modelo de desenvolvimento estabelecido na região, um modelo excludente e que desconsideram qualquer modelo alternativo e ai não só os índios são atacados e criminalizados, mas também os agricultores familiares são penalizados e muitas vezes ainda servem como massa de manobra daqueles que defendem este modelo. O atual modelo privilegia os grandes cultivos de monocultura como o Eucalipto, projeto como o Porto Sul, ferrovias, complexos minerários e siderúrgicos, construção de barragens e pequenas hidrelétricas ou gasodutos”.

Contra este modelo de desenvolvimento que privilegia a poucos, estão os povos indígenas, os trabalhadores rurais, tanto é que já foram chamados pelo próprio Presidente da República como um “empecilho” ao desenvolvimento. A este tipo de Desenvolvimento, perguntamos: Desenvolvimento para que? E Para quem?

Ao relatar a prisão violenta de seu irmão Babau, Magnólia se emociona, mas mantém firme a decisão da comunidade na luta pela reconquista de seu território, e para todos que ali estavam fica claro que a prisão do cacique nada mais é, que parte deste enorme processo de criminalizar as lutas dos movimentos sociais, como forma de tentar abafar ou até mesmo calar as lideranças de frente da luta. Magnólia e todos da comunidade presentes na reunião afirmam: “Que as denúncias contra o cacique Babau são mentirosas e implantadas como forma de tentar inibir a comunidade, mas que eles não conseguirão nos intimidar, pois confiamos em nossos encantados e contamos com o apoio de nossos aliados e amigos”.
Ao final do encontro as Entidades presentes plantaram mudas de frutíferas doadas pela Escola Margarida Alves, como um gesto simbólico de compromisso com a luta do Povo Tupinambá. E lançam nota de protesto ao processo de criminalização contra a luta do povo Tupinambá. Para os representantes da CPT as diversas visitas e a sua representatividade desmentem os meios de comunicação que afirmam que o sul da Bahia faz festa com a prisão do cacique Babau
Itabuna, 17 de março de 2010.
Equipe Itabuna
Conselho Indigenista Missionário
Fotos: Haroldo Heleno

terça-feira, 16 de março de 2010

Dicionário Libras

Edusp lança dicionário de linguagem de sinais

A Editora da Universidade de São Paulo (Edusp) lançou na semana passada uma edição atualizada e ampliada de seu dicionário da linguagem brasileira de sinais (Libras), utilizada por deficientes visuais.
Chamada de Novo Deit-Libras: Dicionário Enciclopédico ilustrado trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Libras) baseado em linguística e neurociências cognitivas, a obra traz 14 mil verbetes em português, 9.828 sinais de Libras e 56 mil verbetes em inglês.
O dicionário foi organizado pelo professor Fernando César Capovilla, do Instituto de Psicologia (IP) da USP, em parceria com as pesquisadoras Walkiria Duarte Rafael, também do IP-USP, e Aline Cristina Lofrese Maurício, do centro universitário Unisant’anna.
O trabalho contou com mais de 200 colaboradores e é resultado de mais de 20 anos para ser concluído. Contribuíram mestrandos, doutorandos, ilustradores de sinais e de significado e revisores, além de deficientes auditivos.
Durante o lançamento, Capovilla ressaltou a contribuição à cultura, à educação e à cidadania que a publicação deverá trazer. “Agora, uma população de cerca de 6 milhões de surdos e deficientes auditivos deixará definitivamente de ficar à margem da educação e cultura, mas poderá enriquecer a educação e a cultura brasileiras como um todo com seu idioma próprio e sua cultura própria”, disse.
A primeira versão, lançada em 2001 e intitulada Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue (Deit) da Língua de Sinais Brasileira (Libras), contou com a participação de informantes surdos da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), entidade que revisou e chancelou o trabalho. Antes dessa publicação, havia apenas pequenos manuais elaborados por entidades e profissionais que trabalhavam com surdos.
A obra de 2001 ainda contou com uma apresentação do neurologista norte-americano Oliver Sacks e ganhou em 2002 o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, e também foi laureado pela Universidade Gallaudet, dos Estados Unidos.
A nova edição começou a ser elaborada em 2006 a fim de englobar os novos sinais que a Libras havia absorvido.
Capovilla prepara agora um Tratado de Educação de Surdos e um Compêndio de Avaliação do Surdo e o seu grupo de trabalho deve elaborar a Nova Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira, que também deverá contar com uma versão eletrônica. Todas essas publicações deverão ter o selo da Edusp.

Título: Novo Deit-Libras: Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Libras) baseado em Linguística e Neurociências Cognitivas (2 vols. Edusp, 2010).
Autores: Fernando César Capovilla, Walkiria Duarte Raphael e Aline Cristina L. Mauricio.
Preço: R$ 220.
Vendas: (11) 3091-4156
Fonte: Agência FAPESP

Cultura deve ser pensada como investimento

Diz economista na conferências cultura Economia
Brasília - O impacto econômico da produção cultural em outras cadeias produtivas foi um dos temas debatidos  na 2ª Conferência Nacional da Cultura. Segundo a economista Ana Carla Fonseca Reis, no Brasil o assunto ainda é pouco discutido.
“Queremos que o valor econômico da cultura seja reconhecido, mas não se sobreponha a ela. Nosso talento cultural é um riqueza econômica do país. Cultura deve ser pensada como investimento e não como despesa”, destaca a economista.
Segundo a Ana Carla, os diversos setores culturais movimentam cadeias produtivas que são muito representativas para a economia nacional. Como exemplo, cita a moda que envolve desde a produção do algodão e indústria têxtil, além de outros segmentos, como design.
“Nessa cadeia se emprega desde quem trabalha na produção de algodão, até a senhora que faz bordado na periferia das cidades, passando pelas pessoas cuidam dos desfiles das grandes semanas de moda. Essa é a cadeia que mais emprega mão de obra feminina no país”, afirma.
Para a economista, um dos problemas enfrentados no Brasil é a falta de dados sobre a cadeia produtiva da moda. No mundo, setores como artesanato, multimídia, industrias culturais, moda, design e arquitetura representam 7% do Produto Interno Bruto (PIB) da economia mundial e nos Estados Unidos movimentam 11%.
“Em países como o Brasil, que ainda estão despertando para a economia da cultura, há pouca informação sobre o tema. Não existe PIB cultural. A equação é simples. Se você não tem estatísticas, não tem importância. Se você não der importância, não terá estatística”, salienta Ana Carla.
Por: Lisiane Wandscheer
Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 15 de março de 2010

MULHERES DO BRASIL...

Uma homenagem às MULHERES DO BRASIL...
com MILLA TULI e convidadas especiais
LETÍCIA FIALHO
GI OLIVEIRA
Mª FERNANDA TABORDA




17 de Março (quarta-feira)
No FEITIÇO MINEIRO*, às 22h
Show "Mulheres do Brasil"
* O Feitiço Mineiro fica na CLN 306. Brasília - DF. Info e Reservas: 61. 3272 3032

sábado, 13 de março de 2010

Conferência Magna

II Conferência Municipal de Cultura Criatividade brasileira embeleza a abertura dos trabalhos da II CNC, em Brasília
Na manhã desta sexta-feira, 12 de março, a capacidade criativa do brasileiro coloriu o auditório do Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília, momentos antes da abertura da Conferência Magna: Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento, proferida pelo professor português Antônio Pinto Ribeiro na II Conferência Nacional de Cultura.
Tão logo o moderador João Batista Ribeiro Filho anunciou o nome do conferencista para iniciar a sua palestra, integrantes do grupo Ação Griô Nacional, sediada em Lençóis, na Bahia, entraram cantando, fazendo o que chamam de ‘cortejo griô’, com a seguinte saudação: “Ô lua nova, cadê a lua cheia? Os griôs já estão chegando para abrir a sua aldeia”. Uma mensagem de alegria, de boas-novas, com muita originalidade.
Essa riqueza da diversidade cultural brasileira - mostrada na prática, ali dentro do auditório lotado - foi mencionada por Pinto Ribeiro, que tem formação acadêmica nas áreas de Filosofia, Ciências da Comunicação e Estudos Culturais, com prática de Programação Artística e de Gestão Cultural. “Nós vivemos num tempo em que é preciso rever tudo. Um ministério cultural não pode ser só um ministério das artes, mas também da cidadania”, enfatizou o professor.
Segundo o conferencista, a Cultura é um termo abstrato, com o qual pode-se dizer muito ou nada. Destacou a questão do multiculturalismo e expôs a realidade da atual expansão cultural, por meio da multiplicação das bienais de arte, da arquitetura que se transformou em “algo sensacional” e do trabalho digital que “está por todo o lado”.
Entrevista
Numa breve entrevista, o catedrático português falou da importância de os públicos serem subsidiados, e não somente os produtores. Explicou a questão: “A atividade cultural deve ser equiparada, por exemplo, à saúde ou à educação. Em muitos países, o dinheiro gasto com essas duas áreas é deduzido dos impostos. Então, a exemplo do que acontece nesses setores, poderia haver dedução de parte das despesas com cultura, o que deixaria as pessoas mais dispostas, mais satisfeitas, já que poderiam deduzir os seus gastos, e com isso pode-se construir mais cultura”.
“Estou absolutamente maravilhado com a realização da II Conferência Nacional de Cultura”, comentou. Para Pinto Ribeiro, vão surgir durante os debates diferentes pontos de vista, alguns até vão entrar em colisão, mas o público está tendo a oportunidade de fazer o diagnóstico da virada cultural no Brasil. “E isso é fantástico”, destacou entusiasmado.
Fonte: Comunicação Social/MinC
Texto: Gláucia Ribeiro Lira

Fotos: Pedro França

Área de Preservação Ideológica!!!

Bem vindos a Área de Preservação Ideológica!
http://www.sitecurupira.com.br/