quinta-feira, 29 de abril de 2010

Mostra de Artesanato e Fotografia

Povos do Cerrado Povo de Fé
Uma mostra e duas linguagens distintas, mas que resulta numa verdadeira síntese do universo cultural dos povos do cerrado.
Artesanato em fibras naturais: Maria Abadia

Fotografias: Peninha
 
Serviço:
De 26/04 a 10/05/2010
Local: Setor Comercial Sul - Qd 1 - bloco I Edificio Central - loja 15 Tel: 61 3225-9847 ou 3224-3690 brasilia@paulus.com.br www.paulus.com.br
Estacionamento Gratuito para clientes
Horario: segunda a Sexta feira das 08 as 18 sabado das 08 as 13
Patrocinio:
 

Dia Internacional do Cão-Guia

ONG IRIS promove ação de conscientização no Dia Internacional do Cão-Guia


A ação, coordenada pela ONG Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS), tem a missão de chamar atenção para uma triste estatística: o Brasil possui 1,1 milhão de deficientes visuais e apenas 60 cães-guia. O Brasil tem demanda potencial de usuários para mais de 10 mil, sendo que dois mil estão na fila de espera do IRIS.

O advogado Genival Santos e a golden retriever Layla têm um importante compromisso na próxima quarta-feira (28/4), data em que é comemorado o Dia Internacional do Cão-Guia. Um dos poucos deficientes visuais a possuir um cão-guia, Santos participará da ação de conscientização coordenada pela ONG Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS).

Com a missão de divulgar o Projeto Cão-Guia e alertar os brasileiros para uma triste estatística – o Brasil possui 1,1 milhão de cegos e cerca de 4 milhões portadores de deficiência visual séria, segundo dados da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, e apenas 60 cães-guia – um grupo deficientes visuais e seus cães visitará, das 11 horas às 22 horas, o Balcão da Cidadania do Shopping Iguatemi (Av. Brigadeiro Faria Lima, 2232).
Segundo Thaís Martinez, presidente do IRIS e dona do labrador Diesel, as estatísticas internacionais demonstram que de 1% a 2% dos deficientes visuais utilizam o cão-guia, ou seja, o Brasil tem uma demanda potencial de usuários de mais de 10 mil pessoas. A advogada, que é deficiente visual desde os quatro anos, conduz o Projeto Cão-Guia, que defende a importância do acesso a instrumentos de inclusão social aos deficientes. Uma das formas de inclusão é justamente o cão-guia – uma alternativa ao uso da bengala. “O Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social tem por missão facilitar a inclusão social das pessoas com algum tipo de deficiência, mas a principal atividade é o treinamento e doação de cães-guia para deficientes visuais. Para ampliar esse serviço e proporcionar uma melhoria na qualidade de vida de mais pessoas, o IRIS precisa de colaboração e gostaríamos de chamar atenção do público para esta causa e para as dificuldades encontradas para ampliar este serviço tão inclusivo. Ajuda financeira e voluntários para a socialização de filhotes são as nossas principais necessidades atuais”, detalha Thaís Martinez.

A melhoria na qualidade de vida é o principal benefício apontado por Genival Santos. “Voltei a enxergar no dia 22 de novembro de 2006 com os olhos de Layla. Os norte-americanos tratam os deficientes com respeito e sensibilidade, mas no Brasil ainda temos barreiras que são resultado da falta de informação. Com Layla já enfrentei problemas de acesso em locais públicos pela falta de conhecimento sobre o que representa o cão-guia para o deficiente visual”, afirma o advogado – que também atua como diretor do IRIS –, enfatizando que Layla trouxe à sua vida agilidade, confiança, facilidade de locomoção e, sobretudo, alegria.

Vinte dos cerca de 60 cães-guia em atividade no Brasil foram importados pela IRIS sem nenhum custo para os usuários. A iniciativa é resultado de uma parceria da organização não-governamental com a americana Leader Dogs for the Blind. Mas, na fila de espera do IRIS há 2 mil deficientes aguardando um cão.

IRIS
O Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS), entidade sem fins lucrativos, foi fundado em 2002, em São Paulo (SP), com a missão de desenvolver atividades que acelerem o processo de inclusão social das pessoas portadoras de deficiência visual. A prioridade institucional é a difusão do cão-guia como grande facilitador do processo de inclusão. O Instituto é o único no Brasil com um instrutor reconhecido pela International Guide Dog Federation (Inglaterra), especialmente qualificado pela Royal New Zealand Foundation for the Blind – Guide Dog Services (Nova Zelândia) entre 1996 e 1999.
Fonte: http://www.segs.com.br/
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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Índios paralisam travessia de balsa no Rio Xingu e chamam Lula de inimigo número 1

Os Kayapó Metuktire, da aldeia Piaraçu, divulgaram nesta segunda-feira (26/4) comunicado no qual reafirmam sua intenção de resistir à construção da hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu. Desde sexta-feira, 23/4, os índios paralisam o tráfego da balsa que corta o Rio Xingu, na BR-080, no Mato Grosso. A rodovia inicia-se nos limites do Parque Indígena do Xingu, próximo à TI Capoto-Jarina, e corta a BR-163 e a BR-158. Os grupos que serão direta ou indiretamente afetados pelo empreendimento estão tomando iniciativas para impedir a obra e mandam recado contundente ao Presidente Lula. Leia abaixo o comunicado assinado pelo cacique Megaron Txucarramãe.


Comunicado
Nós lideranças e guerreiros estamos aqui em nosso movimento e vamos continuar com a paralisação da balsa pela travessia do rio xingu. Enquanto Luiz Inacio Lula da Silva insistir de construir a barragem de Belo Monte nós vamos continuar aqui. Nós ficamos com raiva de ouvir
Lula falar que vai construir Belo Monte de qualquer jeito, nem que seja pela força!!! Agora Nos indios e o povo que votamos em Lula estamos sabendo quem essa pessoa. Nós não somos bandidos, nós não somos traficantes para sermos tratados assim, o que nós queremos é a não construção da barragem de Belo Monte. Aqui nós não temos armas para enfrentar a força, se Lula fizer isso ele quer acabar com nós como vem demonstrando, mas o mundo inteiro vai poder saber que nós podemos morrer, mais lutando pelo nosso direito. Estamos diante de um Governo que cada dia que passa se demonstram contra nós indios. Lula tem demonstrado ser inmingo número um dos indios e Marcio Meira o atual Presidente da Funai tem demostrado a ser segunda pessoa no Brasil contra os indios, pois, a Funai não tem tratado mais assuntos indigenas, não demarcação de terra indigena mais, não tem fiscalização de terra indigena mais, não tem aviventação em terra indigena. Os nossos líderes indigenas são empedido de entrarem dentro do predio da funai em Brasilia pela força nacional. O que esta acontecendo com nós indios é um fato de grande abandono, pois, nós indios que somos os primeiros habitantes deste pais estamos sendo esquecidos pelo Governo de Lula que quer a nossa destruição, é esta a conclusão que chegamos.

Lider indigena Megaron Txukarramãe
Aldeia Piaraçu, 26 de abril de 2010
Saiba mais sobre a polêmica da usina de Belo Monte
ISA, Instituto Socioambiental.
Fonte: Clipping da 6ªCCR do PF.

A VEZ CHOVE EM SANTA CATARINA E O POVO XOKLENG ASSISTE A QUEDA DE BARREIRAS, ISOLAMENTO E RISCO DE MORTE

RECEBEMOS A POUCO A LIGAÇÃO DE ALGUMAS LIDERANÇAS PEDINDO URGÊNCIA NA TOMADA DE PROVIDÊNCIAS E NA DIVULGAÇÃO DA SITUAÇÃO DE CALAMIDADE EM QUE SE ENCONTRA A TERRA INDÍGENA LA KLÃNÕ.

A REVOLTA MAIOR É QUE MAIS UMA VEZ O PODER PÚBLICO E A DEFESA CIVIL ASSISTEM INERTES A AGONIA DE QUEM ESTÁ VENDO O PERIGO CADA VEZ MAIS DE PERTO, NÃO TOMANDO NENHUMA PROVIDÊNCIA E AGUARDANDO QUE O PIOR ACONTEÇA.

Enquanto isso os ministros do STF estão em suas salas pomposamente climatizadas e o processo de ampliação de limites segue estacionado, ainda não houve compensação territorial das áreas perdidas com a barragem construída na década de 80 e os Xokleng continuam habitando as encostas do Alto Vale do Itajaí.
Pedimos a todos a divulgação deste documento e ajuda para acionar a defesa civil que precisa comparecer à Terra Indígena La klãnõ urgentemente para avaliar o risco da situação e tomar as providências cabíveis.
GRUPO LIVRE DE APOIO AOS POVOS INDÍGENAS EM SANTA CATARINA
Rildo Mendes rildokaingang@yahoo.com.br

Música Poética

Poemas serão declamados por Lilia Diniz e musicados por Anand Rao, no palco, na frente de todos. Ele promete uma inovação, não vai musicar os poemas de Lilia com ritmos nordestindo, posto que a poeta tem essa linguagem, ele quebrará tudo, ritmos, harmonia melogia e sons.
Lília DIniz é maranhense iniciou sua carreira artistica na decada de 90. Tem tres livros publicados e além de se aventurar nas letras tem também uma atuação como atriz. É formada em Artes Cenicas(UNB). Circula em vários estados brasileiros, como PI, RJ, RS, MA e SP levando em especial os poemas que falam de personagens dos interiores do Brasil. Na apresentaçao com Anand Rao ela irá apresentar os poemas do livro Miolo de Pote da Cacimba de Beber e de outros poetas brasileiros. Foi citada recentemente pela resvista TRIP como a "voz de trovão da poesia maranhense" e floreia seus poemas com o toque do pandeiro, lembrando ou como diz ela: "arremendendando" emboladores de coco.

Anand Rao, é um músico farrista que compõe no palco, e você, o seu poema, feito em casa, nada no improviso, porque fazer este show com Anand Rao?



Lilia - Pela possibilidade de vivenciar a poesia, ja me bastaria fazer este show. Mas é Anand é um parceiro e por ser farrista da poesia me aproximo dele quando solto versos, ainda que nao improvisados.

O que estará apresentando no show, o show terá espaço para improvisos ou você recitará rigidamente o que aqui divulgar?



Lilia - irei falar poemas do livro Miolo de Pote da Cacimba de Beber e farei leitura de poemas ineditos. Nem sempre sigo a programaçao prévia, as vezes um verso puxa outro que ta esquecido na gaveta do pensamento e se eles se mostram eu nao abro mao, falo mesmo.



O projeto Música Poética recebe nesta sexta-feira, 30 de Abril, 21 h, no Café com Letras, 203 Sul, em Brasília-DF a poeta Lilia Diniz e o músico Anand Rao, couvert R$ 10,00 (dez reais) por pessoa.

“Um amor de encanto”

Espaço cultural Bagagem

Apresenta:

Com:
Clara Rosa Cruz Gomes

A apresentação Um amor de encanto é a teatralização dos livros da escritora e atriz Clara Rosa Cruz Gomes. Através de técnicas circenses e da linguagem de manipulação de objetos, a história é contada. A proposta é mergulhar em aspectos simbólicos dos livros e transportar a criança ao mundo da imaginação e despertar nela o pensamento e a reflexão.

Ficha técnica
Atriz: Clara Rosa Cruz Gomes
Data: 01 de maio de 2010.
Horas: 18 horas.
Classificação livre
Entrada Franca

Espaço Cultural Bagagem
Qd. 40 loja 16 Setor Central-Gama
Informações: 3556 6605

domingo, 25 de abril de 2010

Show de Luciana Costa em POA

LUCIANA COSTA

Depois do sucesso da primeira noite, Luciana Costa retorna ao palco do Café da Oca dia 29, próxima quinta-feira.


Luciana que tem um CD lançado “Ilustre Rebeldia”,trabalho que rendeu 3 prêmios Açorianos de Música em 2003: Melhor disco Pop Rock, melhor compositora e melhor intérprete.


O show que a cantora apresentará, será praticamente o mesmo que vem apresentando no RJ e SP, mas com algumas novidades, como suas parcerias com o poeta e letrista Manuca Almeida, compositor de “Esperando na Janela, “canção do filme “Eu, tu, eles” ,gravada por Gilberto Gil e mais 40 outros artistas.


Também no repertório estarão algumas do CD “IIustre Rebeldia” entre outras.
Luciana estará acompanhada de Janice Oliveira na percussão.
O show acontece dia 29 de abril, às 21 h, no Café da Oca que fica na Rua João Telles, 512, Bom Fim.
INGRESSOS JÁ À VENDA NO LOCAL a R$ 15,00


Informações e reservas: 51 3023 3538
Apoio: Aloooka A Loja Mais Colorida De Porto Alegre
*A CAPACIDADE DO LOCAL É DE APENAS 80 LUGARES *
WWW.lucianacosta.palcomp3.com.br
Produção Luciana Costa
lisioleques@hotmail.com
55 21 7626 0459 / 9767 1443
Veja mais e ouça!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Arte Africana Acácio Videira

Exposição pode ser visitada até o próximo dia 29
A exposição de arte africana de Acácio Videira fica aberta à visitação até o próximo dia 29. As peças podem ser visitadas na sede da Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura. A mostra é um projeto do Instituto Cultural Bata-Kotô com patrocínio da Fundação e conta com 14 esculturas em madeira, sete esculturas em marfim, além de oito máscaras e reproduções de pinturas produzidas por Acácio Videira.
O artista morou e trabalhou em Angola cerca de 30 anos e a partir dos conhecimentos adquiridos sobre a arte e a cultura angolana recriou máscaras e esculturas que compõem originalmente a arte africana. A exposição tem a curadoria de Juliana Augusta Vieira
Acácio Videira (1918-2008)


O artista nasceu em Portugal, mas morou grande parte de sua vida em Angola. Em 1975, devido às guerras angolanas, transferiu-se para o Brasil e, a partir de 1986, morou em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Naturalizado brasileiro recebeu o título de cidadão honorário da cidade.


Serviço:
Exposição Acácio Videira - Arte Africana
Dia: de segunda a sexta-feira até dia 29 de abril de 2010
Horário: das 9h às 18h
Local: Sede da Palmares - Setor Bancário Sul Qd 2 - Ed. Elcy Meireles
Entrada gratuita

Nós, indígenas do Xingu, não queremos Belo Monte

Por Cacique Bet Kamati Kayapó, Cacique Raoni Kayapó Yakareti Juruna
Nós, indígenas do Xingu, estamos aqui brigando pelo nosso povo, pelas nossas terras, mas lutamos também pelo futuro do mundo
O presidente Lula disse na semana passada que ele se preocupa com os índios e com a Amazônia, e que não quer ONGs internacionais falando contra Belo Monte. Nós não somos ONGs internacionais.


Nós, 62 lideranças indígenas das aldeias Bacajá, Mrotidjam, Kararaô, Terra-Wanga, Boa Vista Km 17, Tukamã, Kapoto, Moikarako, Aykre, Kiketrum, Potikro, Tukaia, Mentutire, Omekrankum, Cakamkubem e Pokaimone, já sofremos muitas invasões e ameaças. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, nós índios já estávamos aqui e muitos morreram e perderam enormes territórios, perdemos muitos dos direitos que tínhamos, muitos perderam parte de suas culturas e outros povos sumiram completamente. Nosso açougue é o mato, nosso mercado é o rio. Não queremos mais que mexam nos rios do Xingu e nem ameacem mais nossas aldeias e nossas crianças, que vão crescer com nossa cultura.


Não aceitamos a hidrelétrica de Belo Monte porque entendemos que a usina só vai trazer mais destruição para nossa região. Não estamos pensando só no local onde querem construir a barragem, mas em toda a destruição que a barragem pode trazer no futuro: mais empresas, mais fazendas, mais invasões de terra, mais conflitos e mais barragem depois. Do jeito que o homem branco está fazendo, tudo será destruído muito rápido. Nós perguntamos: o que mais o governo quer? Pra que mais energia com tanta destruição?


Já fizemos muitas reuniões e grandes encontros contra Belo Monte, como em 1989 e 2008 em Altamira-PA, e em 2009 na Aldeia Piaraçu, nas quais muitas das lideranças daqui estiveram presentes. Já falamos pessoalmente para o presidente Lula que não queremos essa barragem, e ele nos prometeu que essa usina não seria enfiada goela abaixo. Já falamos também com a Eletronorte e Eletrobrás, com a Funai e com o Ibama. Já alertamos o governo que se essa barragem acontecer, vai ter guerra. O Governo não entendeu nosso recado e desafiou os povos indígenas de novo, falando que vai construir a barragem de qualquer jeito. Quando o presidente Lula fala isso, mostra que pouco está se importando com o que os povos indígenas falam, e que não conhece os nossos direitos. Um exemplo dessa falta de respeito é marcar o leilão de Belo Monte na semana dos povos indígenas.


Por isso nós, povos indígenas da região do Xingu, convidamos de novo o James Cameron e sua equipe, representantes do Movimento Xingu Vivo para Sempre (como o movimento de mulheres, ISA e CIMI, Amazon Watch e outras organizações). Queremos que nos ajudem a levar o nosso recado para o mundo inteiro e para os brasileiros, que ainda não conhecem e que não sabem o que está acontecendo no Xingu. Fizemos esse convite porque vemos que tem gente de muitos lugares do Brasil e estrangeiros que querem ajudar a proteger os povos indígenas e os territórios de nossos povos. Essas pessoas são muito bem-vindas entre nós.


Nós estamos aqui brigando pelo nosso povo, pelas nossas terras, pelas nossas florestas, pelos nossos rios, pelos nossos filhos e em honra aos nossos antepassados. Lutamos também pelo futuro do mundo, pois sabemos que essas florestas trazem benefícios não só para os índios, mas para o povo do Brasil e do mundo inteiro. Sabemos também que sem essas florestas, muitos povos irão sofrer muito mais, pois já estão sofrendo com o que já foi destruído até agora. Pois tudo está ligado, como o sangue que une uma família.


O mundo tem que saber o que está acontecendo aqui, perceber que destruindo as florestas e povos indígenas, estarão destruindo o mundo inteiro. Por isso não queremos Belo Monte. Belo Monte representa a destruição de nosso povo.


Para encerrar, dizemos que estamos prontos, fortes, duros para lutar, e lembramos de um pedaço de uma carta que um parente indígena americano falou para o presidente deles muito tempo atrás: " Só quando o homem branco destruir a floresta, matar todos os peixes, matar todos os animais e acabar com todos os rios, é que vão perceber que ninguém come dinheiro " .


Cacique Bet Kamati Kayapó, Cacique Raoni Kayapó Yakareti Juruna, representando 62 lideranças indígenas da Bacia do Xingu

terça-feira, 20 de abril de 2010

Do Marco Zero aos 50 Anos Brasília Cidade Céu

Fotos Peninha

MARCO ZERO
(Paulo Tovar / Haroldinho Mattos)
Quando não havia torre, lago ou rodoviária
Que o Eixão era somente uma forma imaginária
A ciriema cantava solene compenetrada
Vacas e bois ruminavam no meio da Esplanada


Partiu-se de um ponto
Traçaram-se as retas
Cruzaram-se os eixos
Riscaram-se os mapas
Somaram-se os números
Mediram-se os ângulos
Ligaram-se as máquinas
Rasgaram-se as ruas


Quando não havia ainda
Samambaia e Setor P
Quando lobos farejavam
Nos campus da UnB
E tatus faziam túneis
Muito antes do metrô
Tropeiros e comitivas
Arranchavam livremente


Onde se fez o Palácio
Onde se fez... a Rodô


Partiu-se de um ponto
Traçaram-se as retas
Cruzaram-se os eixos
Riscaram-se os mapas
Somaram-se os números
Mediram-se os ângulos
Ligaram-se as máquinas
Rasgaram-se as ruas


Quando só havia mesmo
Este céu por testemunha
Quando tudo que se via
Era o vasto chapadão
Seguidores de estrelas
Caçavam pedras e índios
Muito antes de Ana Lídia
Ou da forma... do avião


Partiu-se de um ponto
Traçaram-se as retas
Cruzaram-se os eixos
Riscaram-se os mapas
Somaram-se os números
Mediram-se os ângulos
Ligaram-se as máquinas
Rasgaram-se as ruas

Brasília, orquídea do cerrado

Ibama homenageia o aniversário de 50 anos da capital

Brasília (20/4/2010) – O Ibama, por meio de sua pesquisadora Lou Menezes, chefe do Orquidário Nacional e coordenadora do Projeto Orquídeas do Brasil, presta uma homenagem aos 50 anos de Brasília batizando uma variedade de orquídea nativa do cerrado como var. semi-alba ‘Brasília 50 Anos’.


A Cattleya walkeriana, espécie de grande beleza ornamental, é, na atualidade, a orquídea brasileira mais procurada pelos colecionadores de todo o mundo, notadamente os asiáticos. Nesse contexto, o valor das mudas chega a variar de R$ 20 a R$ 40 mil, dependendo da raridade da variedade. No Brasil, os grandes colecionadores, os chamados orquidófilos de elite, estão concentrados nas cidades do interior de Minas Gerais e São Paulo.


Lou Menezes, que é engenheira florestal, está produzindo uma monografia sobre a referida espécie a ser publicada em agosto próximo. “A homenagem, que acho muito importante, é que Brasília é, na verdade, de tão bela, exótica e atraente, uma orquídea. Eu amo Brasília!”, revela a pesquisadora.
Fonte: Ascom/Ibama
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Prêmio Cultura Viva 2010

Abertas as inscrições para a terceira edição da premiação, que terá como tema 'Cultura e Comunicação'

Divulgado o lançamento do Prêmio Cultura Viva 2010, promovido pelo Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Cidadania Cultural (SCC/MinC), com patrocínio da Petrobras e coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Em sua terceria edição, a premiação terá como tema Cultura e Comunicação e destacará 12 iniciativas culturais desenvolvidas por Gestores Públicos, Grupos Informais, Organizações da Sociedade Civil e Pontos de Cultura. Os vencedores nas quatro categorias receberão R$ 40 mil, R$ 25 mil e R$ 15 mil, respectivamente para os três primeiros colocados.

A partir desta segunda-feira, 19 de abril, até 31 de maio, as instituições interessadas em concorrer têm prazo para inscrever suas ações comunicativas com conteúdos culturais. Informações, Regulamento e Ficha de Inscrição estão disponíveis no site www.premioculturaviva.org.br.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

19 DE ABRIL - DIA DO ÍNDIO!

Grandes chefes, líderes e sábios ainda vivem como condutores irreversíveis pela demarcação das terras, gestão sustentável de seus território e em solidariedade ao mundo moderno que se engrandece com lixos e dejetos de toda ordem, com o equilibrio ambiental. Lemos e assistimos com os olhos de 500 anos de resistência, ações injustificadas de irmãos brasileiros que nossos antepassados receberam no passado quando buscavam fugir de suas próprias terras para se instalarem como novos brasileiros e agora buscam legitimar com suas pobres razões a invasão de nossas terras com armas letais como os grandes caminhões e tratores atuando como se fossem tanques de guerra, para matar a mãe terra e depois as famílias indígenas....
Talvez o Governo Federal devesse ser mais honesto em suas incursões pois no ano de 1981 quando precisou, o Presidente Lula pediu acolhida e demos dentro de uma plenária chamada União das Nações Indígenas, assim como quando buscou recursos e apoios de Muammar al Gadhafi, governo ditador da Líbia.
Nunca pedimos nada em troca, mas ao assistirmos a invasão oficial da FUNAI, nosso único órgão no relacionamento com o Governo Federal, pelas Forças Especiais de Segurança, sentimo-nos inseguros, pois não somos ladrões, saqueadores e bandidos.
E como primeiros brasileiros, exigimos respeito.
Espiritualmente a força indígena celebra o Dia do Índio para superar preconceitos, o lamento, a dor e a pecha de vítimas dadas pelo colonizador para justificar suas ações genocidas contra as primeiras nações do Brasil, ontem e ainda hoje.
Irmãos de todas as raças e origens,
o caminho indígena construiu um Brasil com seus corpos e o futuro não pode repetir esse erro mesmo que heróico, por isso mais que uma mensagem por esse dia consagrado pelo Governo Brasileiro como nosso Dia, o espírito de irmãos com negros e brancos não deve ser apenas de solidariedade, mas também de luta e luta para o bem comum e o bem viver das futuras gerações.
Marcos Terena
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Todo Dia Era Dia de Índio


Todo Dia Era Dia de Índio

Baby do Brasil
Composição: Jorge Ben

Curumim,chama Cunhatã
Que eu vou contar

Curumim,chama Cunhatã
Que eu vou contar


Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio


Curumim,Cunhatã
Cunhatã,Curumim

Antes que o homem aqui chegasse
Às Terras Brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da Terra Brasilis


Pois todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio


Mas agora eles só tem
O dia 19 de Abril


Mas agora eles só tem
O dia 19 de Abril


Amantes da natureza
Eles são incapazes


Com certeza
De maltratar uma fêmea
Ou de poluir o rio e o mar


Preservando o equilíbrio ecológico
Da terra,fauna e flora


Pois em sua glória,o índio
É o exemplo puro e perfeito
Próximo da harmonia
Da fraternidade e da alegria


Da alegria de viver!
Da alegria de viver!


E no entanto,hoje
O seu canto triste
É o lamento de uma raça que já foi muito feliz
Pois antigamente

Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio


Curumim,Cunhatã
Cunhatã,Curumim


Terêrê,oh yeah!
Terêreê,oh!

Índios comemoram a homologação Raposa Serra do Sol

Índios preparam grande comemoração em Raposa Serra do Sol
Boa Vista (Roraima) - Na comunidade do Maturuca, na região de montanhas da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, o sábado (17) foi de preparativos. Desde quinta-feira (15) indígenas de toda a região da reserva comemoram a homologação da demarcação em área contínua da área, confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) há pouco mais de um ano.
Até amanhã (19), Dia do Índio, a organização da festa espera agrupar 18 mil indígenas para receber a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na aldeia.
Instalados em grandes malocas, com espaços para pendurar redes, os indígenas que chegaram – cerca de 5 mil, de acordo com a organização – participam de apresentações típicas das etnias Macuxi, Taurepang, Wapixana, Ingaricó e Patamona e de competições esportivas tradicionais, como corrida de toras e arco e flecha.
O ingaricó Gelson Martins vive em uma aldeia onde só se chega de avião, isolada no pé do Monte Roraima, na fronteira do Brasil com a Guiana e a Venezuela, mas fez questão de participar da festa da homologação.”Na época [da decisão do STF], a notícia demorou a chegar lá, fizemos uma festa também, mas essa aqui é mais importante, com todo mundo junto”, disse.
“Pediremos agora que o dinheiro destinado aos povos indígenas apareça no dia a dia das comunidades”, completou Martins. Um grupo de lideranças deve ter uma reunião fechada com Lula na segunda-feira.
Instalados no Noroeste de Roraima, longe de Raposa Serra do Sol, um grupo de indígenas Yanomami também veio comemorar a conquista da terra pelos parentes. Marino Yanomami pegou dois ônibus para chegar.
“Viemos conhecer a festa deles, as tradições deles. São diferentes dos Yanomami, mas é tudo muito bonito e alegre também. Foi uma luta muito grande, é bom ter alegria agora”.
Além de Marino, 27 yanomamis representarão a etnia na festa. Os anfitriões Macuxi são maioria no estado e na região de 1,7 milhão de hectares.
A comemoração mudou a rotina do Macuxi Edmilton Pereira, de 19 anos, que já separou o traje típico para vestir no dia do encontro com o presidente. Nascido na comunidade do Maturuca, Edmilton fez questão de mostrar o novo projeto desenvolvido na aldeia: uma horta mandala, sistema de produção com canteiros em traçados circulares com um reservatório de água no centro.
O projeto foi implantado por ele e outros quatros jovens índios, estudantes de uma escola técnica agrícola na Vila Surumu, na entrada da terra indígena. Orgulhoso, ele mostrou os canteiros de hortaliças, plantas medicinais e temperos enquanto refletia sobre o motivo da comemoração em sua comunidade.
“Esperamos muito tempo por essa terra digna, verdadeiramente nossa, para trabalhar com nossos pais e nossos filhos. Sofremos muito com os invasores. Comemorar a homologação é muito importante para nós”.

Fonte: Agência Brasil
Reporter: Luana Lourenço
Enviada especial

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domingo, 18 de abril de 2010

Recital solo Berro Novo

Jessier Quirino em Brasília
Espetáculo de lançamento do livro e CD Berro Novo do poeta paraibano Jessier Quirino. Um encontro marcado com a regionalidade, o lirismo, o saudosismo e o humor nordestino, na verve rimada e metrificada do poeta.
Dono de um estilo próprio - domador de palavras - de um extremo preciosismo no manejo da métrica e da rima, Quirino sabe como ninguém, prender a atenção do distinto público, e, num desempenho de uma hora e meia de duração, explora os temas mais variados possíveis, dentro do universo da rima e das palavras.
Declamando os poemas clássicos autorais como: Paisagem de Interior, Vou-me Embora Pro Passado, Agruras da Lata D´água, Comício de Beco Estreito, Parafuso de Cabo de Serrote, entre outros, o poeta irá explorar temas recentes do livro Berro Novo, causos autorais impagáveis, além de tiradas de domínio público de cunho gargalhativo; tudo, dentro da mais pura oralidade campeira.

O livro e CD Berro Novo é a oitava incursão editorial do poeta que tem a trajetória artística e literária fortemente marcada pelo divisor de águas: antes e depois do livro Prosa Morena - 2001, Edições Bagaço.
O fato marcante foi a força declamatória registrada no CD que acompanha a edição livresca e que abriu caminho para os espetáculos. De lá pra cá, todos os trabalhos de Quirino têm tido este suporte em CD, considerado uma extensão da obra escrita, e, juntamente com o desempenho de palco, ajudaram a firmar seu nome no cenário artístico nacional.
A abertura do evento ficará por conta da poeta maranhense Lília Diniz, que exemplo de Jessier, desfolha versos brejeiros pelo Brasil. No repertório poemas do livro Miolo de Pote da Cacimba de Beber e cantigas inéditas de sua lavra.
Serviço:

Recital solo Berro Novo
Local: Associação Médica de Brasília – AMBr 21h - Setor de Clubes Sul, TRECHO – 3
Preço R$ 50,00
Informações: 061 8177-0113

catira na escola

Catira Família Torquato.wmv

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Eu Amo Brasília

Exposição Fotográfica Móvel, veiculada em Para-sol automotivo, realizada pela Lente Cultural – Coletivo Fotográfico, com apoio cultural da Rede Gasol e da Mastercard, em homenagem ao cinqüentenário de Brasília.
Segundo a idealização de Lúcio Costa, a concepção urbana de Brasília tem como base quatro escalas distintas: a residencial, a gregária, a bucólica e a monumental.
O projeto fotográfico Eu Amo Brasília, apresenta a primeira exposição fotográfica móvel e veiculada em Para-sol automotivo, tendo como tema a escala monumental da cidade.
Patrimônio cultural da humanidade, Brasília abriga em sua escala monumental o seu eixo retilíneo. Uma extensa área de massas edificadas e referências verticais como o Congresso Nacional e o Memorial JK. Um eixo que atravessa a cidade do nascente ao poente e com um rico canteiro central gramado e livre.
Segundo o arquiteto Oscar Niemeyer, uma área que confere a Brasília a monumentalidade que ela merece ter. Com a amplitude das ruas, a beleza das curvas, a simetria das formas e os pátios de concreto sem fim. Uma amplidão arquitetônica que se soma com a vastidão celeste que, em razão do planalto central e dos prédios baixos, nos revela um céu de intenso azul, sempre ocupando três quartos do raio da nossa visão.
Eu Amo Brasília é uma declaração de amor pela cidade, fruto do trabalho dos fotógrafos reunidos na Lente Cultural – Coletivo Fotográfico, que se juntam para revelar um pouco dessa Brasília monumental, contemplando desde a bela arquitetura do Palácio da Alvorada até o belo pôr-do-sol na Praça do Cruzeiro, marco da primeira missa em Brasília.
As fotografias expostas percorrem de forma livre e apaixonada a visão dos Ipês e dos Flamboyants, dos antigos e novos monumentos como o Museu da República. Da beleza de suas formas e do sentimento religioso que envolve a Catedral, e da força da imagem em homenagem ao seu fundador no Memorial JK.
Como registra Lúcio Costa, “... a dita escala monumental, em que o homem adquire dimensão coletiva; expressão urbanística desse novo conceito de nobreza...”. É com esse sentimento que a Lente Cultural oferece essa exposição aos moradores de Brasília, com uma forma de resgatar a nobreza de uma cidade patrimônio e monumento da humanidade. A nobreza de uma cidade construída por sonhos e pelo trabalho de homens e mulheres que a edificaram e a dignificaram.
Fonte: http://terravermelha2.blogspot.com/

ANTROPOLOGIA E IMAGEM

CURSO DE EXTENSÃO

ANTROPOLOGIA E IMAGEM
PROF. MILTON GURAN, DR.
Horário: Sexta-feira, dia 16 de abril, noite (19:00 às 22:40h)
Sábado, dia 17 de abril, manhã (8:00 às 11:40h) e tarde (13:30 às 17:10h)
Local: Instituto IDD, Rua Emiliano Perneta, 174 – 7o. Andar - Centro - Curitiba - Paraná - Brasil
Carga Horária Total: 12 h.a.

Clique aqui para se inscrever

Público Alvo: Fotógrafos, estudantes e graduados em comunicação social, ciências sociais, biologia, cinema e outras áreas que utilizam a imagem como linguagem e ferramenta.

As aulas estão organizadas em 3 módulos:
- *Linguagem fotográfica*
*A fotografia como meio de expressão, considerações sobre o ato de fotografar. Análise dos principais elementos de produção de uma fotografia que conferem ou não eficiência a uma imagem na sua função de captar e transmitir informação*.
- *Fotografar para descobrir, fotografar para contar*
*A constituição de um corpus fotográfico a partir de material produzido por terceiros e pelo próprio pesquisador. Considerações sobre os dois tipos de produção no trabalho de campo: - um primeiro momento em que o pesquisador ainda não domina completamente a problemática em estudo, na fase inicial da observação participante, e, portanto, fotografa para descobrir; - e o momento em que o pesquisador, já de posse dos principais dados, pode utilizar a fotografia para melhor explicitar as suas conclusões,
fotografando então com este fim específico.*
*Apresentação de uma pesquisa de campo na qual a fotografia teve destacado papel como instrumento de pesquisa. Trata-se do estudo da construção da identidade étnica dos descendentes dos negreiros baianos estabelecidos nos séculos XVIII e XIX na antiga Costa dos Escravos, na África Ocidental, e dos escravos libertos retornados do Brasil para esta mesma região, conhecidos como agudás ou “brésiliens”. *
- *Refletindo sobre a fotografia*
*Espaço de apresentação de diversos temas e idéias - do fazer fotográfico ao trabalho de curadoria, da documentação e da expressão pessoal à inclusão social através da fotografia, p. ex. - e de diálogo. Como estímulo ao diálogo, ver o artigo* Milton Guran, a fotografia em três tempos*, de autoria de Ana Maria Mauad, na* * Revista Studium, nº 28, inverno de 2009,

ISSN 1519-4388. http://www.studium.iar.unicamp.br/28/01.html .*

O curso oferece as ferramentas técnico-metodológicas para a utilização, compreensão e discussão de imagens, tanto para a formação e reciclagem profissional, quanto em nível filosófico.

Professor Fotógrafo e Antropólogo Milton Guran, Dr. (LABHOI/UFF-RJ)
MILTON GURAN é antropólogo, fotógrafo e jornalista, doutor em Antropologia (Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales - França, 1996) e mestre em Comunicação Social (Universidade de Brasília, 1991), com pós-doutorado na USP (2005). É pesquisador associado do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná e do LABHOI – Laboratório de História Oral e Imagem da Universidade Federal Fluminense. É curador independente na área de imagem, realizador e coordenador geral do FotoRio – Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro (edições de 2003, 2005 e 2007) e realizador dos Encontros sobre Inclusão Visual do Rio de Janeiro (2004, 2005, 2006 e 2007). Em 2006, fez parte do Comitê internacional do Mois de la Photo de Paris. Atua como curador independente tendo sido co-curador da participação brasileira no Photoquai (novembro de 2007), bienal internacional organizada pelo Musée du Quai Branly (Paris).

Foi professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, da Faculdade de Comunicação da Universidade Gama Filho e do Instituto de Humanidades da Universidade Candido Mendes, onde exerceu as funções de coordenador acadêmico dos cursos de bacharelado e de licenciatura em Ciências Sociais (2001-2005) e de bacharelado em Produção e Política Cultural (2006). Em 2001, implantou o Curso de Pós-Graduação Latu Senso Especialização (360h/a) Fotografia como Instrumento de Pesquisa nas Ciências Sociais, tendo sido seu coordenador acadêmico até 2005. Pesquisador do Centro de Estudos Afro-Asiáticos da Universidade Candido Mendes, foi editor, de 2003 a 2005, da revista Estudos Afro-Asiáticos.

Um dos fundadores da AGIL Fotojornalismo (Brasília, 1980) e fotógrafo do Museu do Índio (Rio de Janeiro, 1986-89), ganhou o Prêmio VITAE de Fotografia (1990), o X Prêmio Marc Ferrez de Fotografia da FUNARTE (1998) e o Prêmio Especial do Prêmio Pierre Verger de Vídeo e Fotografia da Associação Brasileira de Antropologia (2002) e o Prêmio Ori 2007 da Prefeitura do Rio de Janeiro.

É autor de Agudás – os “brasileiros” do Benin (Ed. Nova Fronteira/Ed. Gama Filho, 2000, 2ª ed. 2007), de Linguagem Fotográfica e Informação (Ed. Rio Fundo, 1992; 2ª ed. Editora Gama Filho, 1999, 3ª ed. 2002) e Encontro na Bahia -79 (Livraria Galilei Ed., 1979) e coordenou a edição de várias outras obras, entre as quais Brasília Ano 20 (AGIL, 1980), O Processo Constituinte 1987-88 (AGIL/UnB, 1988) e a coleção Antologia Fotográfica (AGIL/Dazibao, 1989-90).

Principais exposições individuais recentes: O Refluxo da Diáspora (Centro Cultural Municipal José Bonifácio, Rio de Janeiro, agosto-setembro de 2008); A Casa Xinguana (Museu da Casa Brasileira, São Paulo, agosto-setembro de 2008); Tabon – the saga of freedon (Brazil House, Acra, Gana, nov. 2007), Agudás – os “brasileiros” do Benim (Gallery 32, Londres, janeiro de 2007; Casa do Benim, Salvador, julho 2006; Musée Historique de Ouidah, Benim, fev. 2006; Casa da Cultura Brasileira, Luanda, Angola, 2005; Encuentros Abiertos de Fotografía, Buenos Aires, julho/setembro de 2002; Maison International de la Culture, Porto Novo, Benim, novembro de 2001; X Congresso da ALADAA, CEAA/Universidade Candido Mendes, Rio de Janeiro, outubro de 2000; Museu da Fotografia da Cidade de Curitiba, junho 2001), Todo dia é dia de índio (Encuentros Abiertos de Fotografía, Buenos Aires, julho/setembro de 2000), Viva Yanomami (Centre Intermondes, La Rochelle, França, 2005; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1997); Mirada Indígena (Centro de Investigationes Etnológicas Angel Ganivet, Granada, 1994); Vis-à-vis des Indiens (Maison de la Jeunesse et de la Culture, Marseille, 1992); Vive l’Yanomami (Centre Culturel Japon, Paris, 1992); Eyes to eyes with the Indians ( Universidade de Amsterdam, 1992), Todo dia é dia de índio (Galeria Funarte e Conferência da ONU Eco-92, Rio de Janeiro, e Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília, 1992), Olhar Indígena (Galeria Fuji de Fotografia, São Paulo, 1992); Viva Yanomami (Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, e Fundação Cultural de Curitiba, 1992).

Foi secretário da FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas (1980-83), membro da Executiva Nacional dos Repórteres-Fotográficos, diretor (1978-80) e presidente da União dos Fotógrafos de Brasília (1980-82), diretor da ANAÍ - Associação Nacional de Apoio ao Índio (Seção do DF, 1979).

Web site: http://site.pirelli.14bits.com.br/autores/41
Maiores informações e inscrições: (41) 3333 3668;
atendimento@instittutoidd.com.br

Mandalas da Floresta

Espaço Ágora apresenta:
Mandalas da Floresta
Somone Bichara
"minhas Mandas, bênção da minha floresta, trazem a cura para minha alma viajante, buscadora Ilusões, sonhos, esperanças, flores da minha essência, janelas e portas para meu interior...
Minha criança alegre, Minha velha sábia..."
Simone Bichara

"Simone possui a mágica nas mãos. Onde elas tocam a vida se embeleza ou as dores são aliviadas, e tenho certeza que ela traz isso de hereditariedade iluminada.. Suas mandalas e seus mosaicos são mais do que belos, eles são abençoados. Olhar despretencioso sobre sua obra traz uma paz e um alívio existencial, e isso tudo de uma forma única e profunda, mas se o olhar for mais atento ele perceberá os detalhes mágicos da floresta, floresta que é a sua irmã inspiradora e protetora. Simone traz a delicadeza da selva para dentro das nossas casas atravéis do seu trabalho, tudo de forma misteriosa, pois ela constroi sua arte semelhante o caminhar dos rios, ela nasce com espontaneidade e a força da natureza e consegue manter viva sua energia travéis de suas cores, dos seus recortes, dos seus simbolos, do seu conjunto, etc. Dessa forma a essência da vida é aguardada, com a que vive sob as copas das grandes árvores."
J. Velloso - Cantor e Compositor Baiano
 
19 a 30 de abril de 2010
Local: Mezanino do edifício Sede do MPDFT
Eixo monumental Praça do Buriti - Lote 2

segunda-feira, 12 de abril de 2010

1º Concurso de Ideias Projeto economia Verde


Soluções inovadoras a caminho da sustentabilidade A Agência de Fomento Paulista – Nossa Caixa Desenvolvimento lançou durante o Seminário Economia Verde o 1º Concurso de Ideias – Projetos Economia Verde.
O objetivo do concurso é identificar, reconhecer, estimular e premiar iniciativas e práticas inovadoras que contribuam para o desenvolvimento de tecnologias que reduzam as emissões de gases de efeito estufa de acordo com as metas de redução de emissões definidas pela Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC).
Serão premiadas duas categorias:
- Pessoa física
- 1º lugar: R$ 10.000,00
- 2º lugar: R$ 7.000,00
- 3º lugar: R$ 3.000,00

- Pequenas e médias empresas
- 1º lugar: R$ 25.000,00 mil
- 2º lugar: R$ 10.000,00 mil
- 3º lugar: R$ 5.000,00 mil
Clique aqui par baixar o edital do concurso.

Organizações sociais pedem cancelamento do leilão de Belo Monte

Brasília - Movimento dos Atingidos por Barragens fazem ato na Esplanada dos Ministérios contra a construção da Usina de Belo Monte e pedem o cancelamento da licença prévia para o leilão, marcado para o dia 20 (Roosewelt Pinheiro/ABr)

Brasília – Um grupo de 56 organizações sociais, entre os quais o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pediu hoje (12) o cancelamento do leilão da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. O leilão está previsto para o dia 20 deste mês.


Eles também pediram, em documento entregue ao governo, o cancelamento da licença prévia concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para construção da usina. O manifesto foi protocolado hoje nos ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente e na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).


Após uma manifestação na Esplanada dos Ministérios, os representantes das entidades deram entrevista coletiva à imprensa, ao lado de personalidades como o cineasta James Cameron, diretor do filme Avatar, e a atriz americana Sigourney Weaver.


O representante do Instituto Socioambiental, Raul Vale, defendeu a realização de uma avaliação criteriosa dos custos e benefícios da obra, que leve em conta não apenas a geração da energia, mas também os impactos da usina. Ele também lembrou a ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal no Pará contra o licenciamento ambiental de Belo Monte. “Se a Justiça for séria, dará razão ao Ministério Público, e o leilão não será realizado”, disse Vale.


Segundo o representante do MAB no Pará, Rogério Höhn, a organização é contra o atual modelo energético brasileiro por causa dos impactos sociais e ambientais. Para ele, quem paga a conta da construção de grandes hidrelétricas é o povo brasileiro. “Tanto no financiamento das obras para grandes grupos econômicos como também no pagamento da tarifa da energia.”


A representante do Movimento Xingu Vivo para Sempre, Antônia Melo, afirmou que o governo e as empresas não informam a quantidade de pessoas que serão atingidas pela obra e estima que mais de 50 mil pessoas terão que ser deslocadas por causa da usina.


A construção da Usina de Belo Monte está orçada em R$ 19 bilhões. Com capacidade instalada de 11,2 mil megawatts, Belo Monte será a segunda maior hidrelétrica brasileira e a terceira maior do mundo, segundo a Aneel.
Fonte: Agência Brasil

Sabrina Craide Repórter da Agência Brasil
Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr

sábado, 10 de abril de 2010

Cheny Wa Gune faz o CCBB balançar

Timbila e Viola Caipira

Uma das melhores surpresas do Nossa língua Nossa Música foi sem duvida a apresentação do incrível musico moçambicano Cheny Wa Gune com sua Timbila (instrumento musical de percussão, do tipo xilofone, tradicional dos chopes de Moçambique), que fez o povo dançar e cantar com seu ritmo quente e uma sonoridade vibrante que contagia uma banda composta por musicos execpcionais como o fantastico percursionista Cabocha que fez uma performance genial, no baixo Nenê, e na baria Zito, estes caras fazem um das melhores apresentação que já, vi é inesquecivel, vale apena conferir, e vai ai a dica eles vão tocar em Vitoria e voltam para mais uma apresentação em Brasília, e depois fecham em São Paulo fique de olho é imperdival.
Cheny Wa Gune, Índio Cachoeira, Ricardo Vignini, Marcelo Berzotti, um encontro entre o Timbila e a viola caipira da pra imaginar? Só vendo e ouvindo pena que só aconteceu lá no Nossa Língua Nossa Música no CCBB, o resulta do encontro da música Moçambicana com a moda de viola é incrível o resultado, língua, ritmo sonoridade tudo funciona bem, tudo isso é lindo.

Cheny Wa Gune
Nasceu em Maputo e é membro fundador da Orquestra-Banda Timbila Muziba e participou de vários festivais internacionais em diversos países passando pela Europa, África Austral, Ásia e America do Sul para divulgar a música moçambicana, em particular a Timbila. Cheny cria composições contemporâneas, explorando instrumentos tradicionais e modernos.



 


 

 

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Nossa Língua Nossa Música

Um grande encontro entre as vozes das nações lusófonas, encontro através da linguagem musical, “nossa língua é nossa pátria” uma realidade aqui apresentada em oito espetáculos produzidos pela Brasil Festeiro, apresentada e patrocinado pelo Banco do Brasil, com o apoio do Ministério das relações exteriores, fez do CCBB o território da língua portuguesa palco de belos encontros como o da viola caipira do Índio Cachoeira, hoje um dos maiores expoentes da musica brasileira de raiz e Ricardo Vignini com sua viola enluarada, acompanhado do Marcelo Berzotti no baixolão (Matuto moderno), mostrando um belo repertorio tradicional.

Do outro lado de São Tomé e Príncipe vem um trovador Tonecas cantor, compositor e Guitarrista, trazendo com sua belíssima voz ritmos quentes e composição inspirada na tradicional música de São Tomé e Príncipe, percorre todos os estilos da rumba e o socope ao dexa e sússua, com um toque contemporâneo, belíssimo trabalho, Tonecas surpreende pela beleza e qualidade da música que apresenta acompanhado por uma excelente banda composta pelo guitarrista brasileiro Virgilio Gomes, na bateria Mingau outro brasileiro ambos vivendo em Portugal, e no baixo Nelson Barbosa também de São Tomé e Príncipe.

Quando encontram todos, a mistura ta feita, a apresentação vira uma celebração lusófona o resultado da soma dos diversos sotaques que toma à sala de pura música, língua e linguagem todos os sentidos integrados numa só sintonia, a da língua portuguesa e ponto.
 



quinta-feira, 8 de abril de 2010

Índio Cachoeira e Ricardo Vignini no CCBB Brasília

Índio Cachoeira e Ricardo Vignini Dias 8 e 9 de abril
Cachoeira é um exímio violeiro, com vários CDs solos já lançados. Além de compor, tocar e cantar, ele é luthier. Faz violas de 10 e 15 cordas, rabeca, violão e até harpa. Neste projeto, se apresenta com o violeiro e seu produtor Ricardo Vignini. Além de fazer parte do grupo Matuto Moderno, já tocou com os músicos americanos Bob Brozman e Woody Mann em suas turnês brasileiras.
Índio Cachoeira CD Violeiro Bugre Solos de Viola

Caipira Cachoeira é um dos principais violeiros em atividade no Brasil. Além disso, seguindo a tradição dos velhos violeiros, fabrica a sua própria viola e também outros instrumentos, como o que ele chama de Canaâ, umas pequena viola de 15 cordas, além de harpas, violões e cavaquinhos. Ver mais e ouvir!
Empreitada perigosa (novo Cd)

Empreitada perigosa é o quarto CD do Matuto Moderno, banda que em 2009 completa 10 anos. O CD anterior “Razão da Raça Rústica” , de 2005, era totalmente autoral e em contraponto o grupo escolheu gravar para o “Empreitada Perigosa” somente versões de importantes compositores do cancioneiro caipira de várias épocas., sendo esse o primeiro trabalho com essa característica. Veja mais e ouça!...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

“Mimicando” Com Miquéias Paz

Espaço Cultural Bagagem
Apresenta:
Apresentação de espetáculo de mímica onde, através de linguagem gestual divertida, serão contadas várias estórias em esquetes.
Ficha Técnica:
Elenco: Miquéias Paz
Dia: 10/04/10
Horas: 18 horas.
Entrada Franca
Classificação Livre


Espaço Cultural Bagagem
Quadra 40 Setor Central-Gama

Área de Preservação Ideológica!!!

Bem vindos a Área de Preservação Ideológica!
http://www.sitecurupira.com.br/